Bayer e Embrapa destacam que Manejo Integrado de Plantas Daninhas gera economia e sustentabilidade
Por Daniel Nigro, gerente de soluções agronômicas da Bayer, e Décio Karam, pesquisador Embrapa Milho e Sorgo
Ao mesmo tempo em que a agricultura brasileira mudou para enfrentar os desafios impostos por plantas daninhas, observa-se reação da flora tanto na diversidade como na tolerância a herbicidas; neste processo dinâmico ganha força a revitalização de soluções já existentes, como o uso de pré emergentes
Resultados preliminares de estudo com biótipo de buva da região de Palotina, no Paraná, resistente a dois mecanismos de ação, apontam para alterações anatomicas e/ou metabólicas fora do sítio de ação do herbicida (NTSR)
Gramínea de difícil manejo o capim arroz também deve entrar no rol das preocupações em áreas de produção da principal oleaginosa brasileira, não só na rotação soja-arroz, como também nas principais regiões produtoras em terras altas, com chances de apresentar dificuldades no controle com o uso de glifosato
Daninhas resistentes a herbicidas são um problema recorrente, que a cada safra ameaça ainda mais a produtividade e a sustentabilidade das lavouras de trigo. Pensar o sistema produtivo com um todo, com a integração de métodos químicos, físicos e culturais, bem como a rotação de culturas e de mecanismos de ação são medidas fundamentais para o manejo eficiente
Além das perdas por conta da competição por recursos como luz, água e nutrientes, plantas de buva servem como hospedeiras de insetos como percevejos e lagartas, o que agrava os prejuízos em produtividade. Com capacidade vertiginosa de multiplicação e histórico de resistência a herbicidas, essa planta daninha precisa ser corretamente manejada, com a utilização em conjunto de práticas culturais e de controle químico