Doenças de final de ciclo da soja: herança de safra para safra

Por Caroline Wesp Guterres (UFRGS); Camila Cristina Lage de Andrade, Marisa Dalbosco e Rita de Cássia Madail Santin (Agronômica - Lab. de Diagnóstico Fitossanitário)

09.04.2024 | 15:48 (UTC -3)

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As doenças de final de ciclo (DFCs) são transmitidas por dois fungos: Septoria glycines e Cercospora spp., que causam as doenças conhecidas como mancha-parda (ou septoriose) e crestamento foliar de Cercospora ou mancha púrpura da semente. O nome “final de ciclo” surgiu em função dos sintomas serem mais facilmente observados ao final do ciclo da soja, mas a nomeação pode induzir a erros de manejo.

Embora sejam conhecidas como DFCs, em anos favoráveis, os sintomas destas doenças podem ocorrer muito cedo na cultura, ainda na fase vegetativa, através de inóculo proveniente das sementes ou dos restos culturais. Outro fator importante é que, mesmo que os sintomas possam se manifestar mais ao final do ciclo, estes fungos já podem ser encontrados nos tecidos das plantas de soja de forma latente desde o estádio vegetativo, sem causar sintomas, justamente em função das fontes de inóculo citadas.

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Por Caroline Wesp Guterres (UFRGS); Camila Cristina Lage de Andrade, Marisa Dalbosco e Rita de Cássia Madail Santin (Agronômica - Lab. de Diagnóstico Fitossanitário)

Artigo publicado na edição 297 da Revista Cultivar Grandes Culturas

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