Produtores extrativistas e governo discutem preços

21.11.2008 | 21:59 (UTC -3)

A Conab pode voltar a fazer Aquisições do Governo Federal (AGF) para produtos extrativistas como borracha natural e pó cerífero (da cera de carnaúba) que já fizeram parte da política de garantia do governo. A proposta está sendo analisada pelo Ministério da Fazenda.

A proposta é de técnicos da Conab da área de Gestão da Oferta, juntamente com produtores e representantes amazonenses ligados à produção extrativistas e do Ministério do Meio Ambiente que discutiram o assunto esta semana em Brasília.

O objetivo, de acordo com os participantes, é atender a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), que oferece ao segmento produtivo recursos contra a baixa de preço do produto no mercado. No caso da borracha e da carnaúba, o governo pode adquirir a produção ou o produtor pode receber um “bônus” para equiparar ao preço mínimo. A subvenção poderá ainda beneficiar a produção extrativa de açaí, babaçu e pequi que estão contemplados também com os Empréstimos do Governo Federal (EGF).

Estão sendo revistos valores para cálculo do custo de produção que vai definir o preço mínimo do óleo de copaíba e de andiroba, alguns dos produtos que fazem parte da programação do governo de incentivo às regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

Já têm preço mínimo definido, com vigência até junho do próximo ano o fruto do açaí (R$ 0,61/kg), amêndoa de babaçu (R$ 1,46/kg) e fruto do pequi (R$ 0,21/kg para Norte e Nordeste e R$ 0,31/kg para Sudeste e Centro-Oeste), além da borracha natural do Bioma Amazônia (R$ 3,50/kg).

Raimundo Estevam

Conab

www.conab.gov.br

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