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Minas Gerais poderá retomar este ano as exportações de carne bovina para a China. A informação foi dada pela embaixada do Brasil em Pequim ao secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues.
O documento assinado pelo embaixador Clodoaldo Hugueney informa que o Estado foi reconhecido pelas autoridades chinesas como área livre de febre aftosa. Outros 15 estados e o Distrito Federal também obtiveram o reconhecimento, segundo os critérios da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE).
Desde 2005, a China restringiu a compra de carne bovina do Brasil após a descoberta de focos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul. Para retomar as exportações para aquele país, os frigoríficos interessados deverão ser aprovados individualmente pela Administração Nacional de Certificação e Acreditação da China (CNCA), após apresentarem um conjunto de informações técnicas e documentos relacionados no formulário disponível no endereço
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A documentação deverá ser encaminhada ao Ministério de Agricultura que, após análise, irá enviar as informações para a CNCA. Se os documentos foram considerados satisfatórios, o estabelecimento poderá ser credenciado imediatamente ou ainda passar por uma inspeção in loco feita por autoridades sanitárias chinesas.
"A abertura do mercado chinês para a carne bovina é fundamental para o agronegócio mineiro e nacional. A China já é o terceiro principal destino das exportações do agronegócio de Minas e poderá subir de posto com a retomada das compras de carne bovina", comenta Gilman Viana.
Segundo o secretário, o Estado conta com pelo menos cinco frigoríficos em condições de serem credenciadas pela China. A pedido da embaixada do Brasil em Pequim, a Secretaria de Agricultura de Minas Gerais está informando aos frigoríficos instalados no Estado a possibilidade de voltar exportar carne bovina para o mercado chinês.
Mercado da China
Nos primeiros seis meses de 2009, a China importou 6 mil toneladas de carne bovina, principalmente congelada. As poucas plantas frigoríficas brasileiras que mantiveram a autorização para exportar foram responsáveis por apenas 412 toneladas, menos de 7% do total. Não houve compras de frigoríficos instalados em Minas, apesar do Estado estar há 13 anos sem registrar focos de febre aftosa em seu rebanho.
Em 2008, a importações chinesas do produto somaram 4,4 mil toneladas. O Brasil contribuiu com menos de 1% dos embarques. Os principais fornecedores para o mercado chinês naquele ano foram Austrália, Uruguai e Nova Zelândia.
No comunicado do embaixador brasileiro, são destacadas a elevação do padrão de vida da população chinesa e o rápido crescimento do consumo de carne bovina. "Dada a grande população e o limitado potencial de expansão da produção agropecuária neste país, espera-se para os próximos anos um grande crescimento das importações chinesas de carne", informa o embaixador Clodoaldo Hugueney.
Marcelo Varella
Assessoria de Comunicação – Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
(31) 3215-6565 /
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