Dados do BIP Spark mostram posição da AgBiTech no mercado de biolagarticidas para algodão
Companhia aumentou participação de mercado de 47%, na safra 2019-20, para 78%; mercado total caiu 30% no período
A irrigação tecnificada cresce a passos largos no Brasil e a expectativa de crescimento para o setor em 2021 é muito positiva. Na semana de 04 a 08 de outubro, Ricardo Almeida, CEO Mercosul da Netafim, e Ricardo Medina, Vice-presidente das Américas da Netafim, multinacional em soluções para irrigação, visitam áreas com projetos de harmonização de sistemas em grãos nos Estados de Mato Grosso e Goiás.
Os sistemas de gotejamento e pivô central se expandiram em culturas e geografias diferentes. Enquanto a irrigação por gotejamento é mais presente em vegetais, frutas, cana-de-açúcar e café, a utilização de pivôs se expandiu em cultivos como soja, milho e feijão. Contudo, nos últimos anos, a Netafim, desenvolveu soluções para plantações de grãos que já eram irrigadas por algum tipo de sistema, mas não aproveitavam 100% de sua área cultivada. Desenvolvia-se então a harmonização de sistemas de irrigação.
“A harmonização de sistemas de irrigação é uma metodologia que permite a utilização simultânea de 2 sistemas de irrigação distintos, possibilitando uma maior efetividade do projeto de irrigação, com a otimização da área disponível para irrigação, e um melhor equilíbrio no consumo de energia elétrica e água, e consequentemente, uma ótima relação custo – benefício. Com isso, o agricultor poderá utilizar uma combinação de métodos como o pivô central e gotejamento, maximizando sua área irrigada e extraindo o que as duas tecnologias podem oferecer de melhor”, explica Almeida.
A irrigação tecnificada é a principal aliada na neutralização do efeito negativo de longos períodos secos, veranicos, ou simplesmente má distribuição das chuvas, e cresce historicamente no Brasil, em média, 200 mil hectares novos a cada ano, de acordo com a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). O país ainda tem potencial para irrigar 400 a 500 mil hectares novos a cada ano.
E uma estimativa baseada em relatórios de crescimento de diversas empresas do setor aponta ainda, que 2021 será o ano de maior crescimento da história da indústria da irrigação.
“A Netafim estima que o segmento deverá crescer a taxas superiores a 30% em 2021. A projeção da nossa empresa é superar o número do setor e chegar a um crescimento de 35%”, contou Almeida.
Reforçando o cenário positivo para investimentos, no final de junho, o Governo Federal lançou o Plano Safra 2021/2022, destinando R$ 251,22 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional. Em relação ao plano anterior houve um aumento de 6,3%, ou em valor R$ 14,9 bilhões. O Proirriga, programa destinado ao financiamento da agricultura irrigada, tem a fatia de R$ 1,35 bilhão, com juros de 7,5% ao ano. Os financiamentos podem ser contratados até 30 de junho de 2022.
“A agricultura irrigada terá papel ímpar na produção de alimentos visando atender a demanda projetada para os próximos anos. A redução de riscos e o aumento de renda fazem dela um segmento relevante para a economia, com o estímulo a novas linhas de crédito e de financiamento, incentivando assim investimentos em novos projetos em diferentes culturas. Estamos prontos para atender o mercado nacional. Seja na expansão do parque industrial e/ou na contínua capacitação do corpo de colaboradores e distribuidores, nossa expectativa excede a projeção nacional”, conta o CEO.
O líder contou ainda que a Netafim tem feito todos os anos lançamentos de novos produtos que agreguem valor ao agricultor brasileiro. Em 2021, o plano é o lançamento de oito novidades no segmento de irrigação que incluem sistema de irrigação do tipo arco para irrigação de vasos, modernos sistemas automáticos de filtragem: tela e areia, kit de irrigação para pastagem, novos gotejadores com escudo de proteção contra raiz e muito mais.
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