Congresso discute conservação e uso sustentável de recursos genéticos em prol da agricultura
18 de Outubro é o Dia do Distribuidor de Insumos Agrícolas e Veterinários. Criada pela lei Nº 12.500, de 2011, a data homenageia o profissional que tem como principal função fornecer produtos e serviços, prestar assistência técnica e extensão rural ao agronegócio, cuidando da melhoria da produtividade das lavouras e rebanhos, além de dedicar esforços para cuidar dos interesses e da satisfação dos produtores.
Segundo estimativas, há mais de 8 mil distribuidores no Brasil. Destes, mais de mil estão ligados à ANDAV, movimentando cerca de R$8 bilhões na última safra agrícola/pecuária. Esse resultado representa crescimento médio de 10% em relação ao ano anterior e deve continuar crescendo. Porém, os desafios para as empresas do setor também são crescentes e é preciso buscar caminhos de investimentos em soluções tecnológicas que atendam as demandas do campo de maneira cada vez mais customizada.
Segundo Marco Antonio Nasser de Carvalho, presidente da Andav, é fundamental para o distribuidor escolher entre continuar comprando e vendendo insumos, como o setor vem fazendo até agora, ou evoluir para apresentar soluções aos produtores rurais, agregando valor ao negócio. “O distribuidor de insumos é uma categoria profissional em franca evolução. E isso é uma necessidade, objetivando acompanhar a dinâmica do campo. Os agricultores e pecuaristas desejam ser surpreendidos, receber novidades e ter acesso às modernas tecnologias”, complementa Carvalho.
A mudança na forma como os distribuidores de insumos estão se organizando para atender e prestar melhores serviços aos produtores rurais contribui para impulsionar o setor de distribuição como um todo, que movimenta por ano mais de R$ 40 bilhões e atua em 60% das transações envolvendo negociação de insumos agropecuários em todo o País.
Pesquisa com produtores rurais identificou que cerca de 20% das vendas de insumos ainda são concretizadas baseadas apenas no critério preço. Outra parcela de 15% compra é orientada pela marca e 10% pela prestação de serviços. Porém, um em cada dois produtores quer tudo isso junto. Para Marco Antonio Nasser de Carvalho, está claro que o distribuidor precisa crescer como grupo, oferecendo mais, com força e agilidade para se ajustar aos novos tempos do agronegócio. “O distribuidor participa de maneira muito efetiva do dia a dia do campo porque é, talvez, o único profissional com capacitação técnica e experiência para sugerir ao produtor o insumo mais adequado para atender à necessidade específica. Isso faz dele um personagem fundamental para o crescimento e a continuidade da vida do campo, ressalta o dirigente.
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