Caruru-palmeri e caruru-roxo são duas espécies de Amaranthus que desafiam a produtividade e a sustentabilidade de cultivos agrícolas pela intensa competição e problemas de resistência à aplicação de herbicidas. A prevenção e o controle dessas plantas daninhas passam por identificá-las corretamente e adotar o adequado manejo integrado.
Aproximadamente 60 espécies compreendem o gênero Amaranthus, sendo dez delas comumente encontradas no Brasil. É possível citar A. hybridus (caruru-roxo), A. deflexus (caruru-rasteiro), A. lividus (caruru-folha-de-cuia), A. retroflexus (caruru-gigante), A. spinosus (caruru-de-espinho) e A. viridis (caruru-de-mancha) e A. palmeri (caruru-palmeri), popularmente conhecidas como caruru.
São plantas altamente prolíficas, conhecidas por possuírem extenso período de germinação do banco de sementes, o que dificulta a eficácia de controle. Além disso, são plantas de Ciclo Fotossintético C4, ou seja, respondem muito bem às condições tropicais brasileiras, logo são espécies importantes em diversas culturas, como soja, milho, algodão, café, dentre outras.
A alta produção de sementes viáveis, bem como seu rápido crescimento e desenvolvimento, influencia diretamente no aproveitamento dos recursos do meio como espaço, água, luz e nutrientes. Na presença destas condições, a emergência, o estabelecimento e o desenvolvimento na área permitem à daninha se sobrepor e suprimir a cultura, possibilitando-lhe uma dianteira competitiva.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura