BASF apresenta novo biopolímero compostável

A BASF anunciou a expansão de seu portfólio de produtos sustentáveis com o lançamento do Ecovio T 2206, um biopolímero certificado e compostável, destinado à fabricação de fios pretos para o cultivo de frutas e legumes anuais em estufas comerciais. O produto "promete revolucionar a gestão de resíduos agrícolas, contribuindo significativamente para a economia circular".

O Ecovio T 2206 é reconhecido por sua compostabilidade industrial segundo a norma EN 13432, o que permite que os cordões utilizados sejam recolhidos juntamente com os resíduos vegetais após a colheita e enviados para instalações de compostagem industrial. Essa prática possibilita a biodegradação completa do material, evitando a persistência de microplásticos no meio ambiente e transformando os resíduos verdes em compostos valiosos.

"Com esta nova opção de fim de vida para os cordões, podemos evitar microplásticos persistentes no resíduo orgânico e, ao mesmo tempo, transformar mais resíduo verde em composto de valor", explicou a empresa em comunicado. Além disso, a tecnologia do Ecovio T 2206 permite que seja produzida em maquinários de polipropileno (PP) padrão, usados para cordões, o que facilita sua adoção por fabricantes.

Os cordões feitos de Ecovio T 2206 têm se mostrado eficazes para auxiliar no crescimento vertical de plantas trepadeiras, como tomates e pepinos, em estruturas de estufa em diversos climas, desde a Europa e América do Sul até a Ásia e Canadá. "Os testes demonstram a excelente performance dos cordões até o final do ciclo de cultivo, o que é uma grande vantagem para os agricultores", explicou a empresa. Após a colheita, os agricultores podem coletar facilmente os cordões junto com as plantas para a compostagem.

Além do Ecovio T 2206, a BASF também oferece o Ecovio M 2351, um biopolímero biodegradável no solo e certificado conforme a EN 17033, especialmente desenvolvido para filmes de mulching na agricultura e horticultura. Estes filmes ajudam a aumentar a produtividade, acelerar a colheita e economizar água e herbicidas. Após o uso, os filmes podem ser simplesmente arados de volta ao solo, onde se degradam biologicamente, evitando a formação de microplásticos persistentes que ocorreriam com o uso de filmes de polietileno (PE) convencionais.