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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) aprovou o pedido de registro do pesticida Victrato, da Syngenta. A publicação ocorreu no Diário Oficial da União desta terça-feira, 30 de setembro.
Victrato combina ação fungicida e nematicida. Sua formulação baseia-se no ingrediente ativo ciclobutrifluram (marca comercial Tymirium), classificado como fenetilarilamida. A ação ocorre por contato e ingestão, com atividade sistêmica. O produto é destinado ao tratamento de sementes.
A bula autoriza o uso em 20 culturas: algodão, alho, amendoim, aveia, beterraba, cebola, cenoura, centeio, ervilha, fava, feijão, feijão-caupi, girassol, grão-de-bico, lentilha, milheto, milho, soja, sorgo, trigo e triticale.
Victrato atua contra nematoides como Meloidogyne incognita, Pratylenchus brachyurus e Rotylenchulus reniformis. Também controla fungos como Fusarium spp., Corynespora cassiicola, Cercospora kikuchii, Sclerotinia sclerotiorum, Ramularia areola e Bipolaris spp..
O produto foi classificado na Categoria 5 quanto à toxicidade, o que indica baixa probabilidade de causar dano agudo. Já no aspecto ambiental, foi classificado como Classe III.
Sua formulação é uma suspensão concentrada para tratamento de sementes. A bula recomenda uma única aplicação por ciclo da cultura. As doses variam conforme o alvo biológico e a cultura.
A bula indica que, embora o produto controle doenças na fase inicial, pode ser necessário o uso complementar de fungicidas em outras fases da cultura. A recomendação é adotar práticas de manejo integrado de pragas.
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