Victrato
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida/Nematicida
Ciclobutrifluram (Fenetilarilamida) (500 g/L)
Informações
Número de Registro
36725
Marca Comercial
Victrato
Formulação
FS - Suspensão Concentrada p/ Trat. Sementes
Ingrediente Ativo
Ciclobutrifluram (Fenetilarilamida) (500 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida/Nematicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Corynespora cassiicola
Mancha alvo.
Algodão
Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum
Fusariose; Murcha-de-Fusarium
Algodão
Meloidogyne incognita
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Algodão
Pratylenchus brachyurus
Nematóide-das-lesões
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Algodão
Rotylenchulus reniformis
Nematóide-reniforme
Alho
Meloidogyne incognita
Nematoide-das-galhas
Amendoim
Aspergillus flavus
Fungo-de-pós-colheita; Podridão-dos-grãos-armazenados
Amendoim
Cercosporidium personatum
Mancha-preta
Amendoim
Fusarium oxysporum
Murcha; Murcha-de-Fusarium
Amendoim
Meloidogyne arenaria
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Amendoim
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia
Aveia
Blumeria graminis
Oídio
Aveia
Drechslera avenae
Helmintosporiose
Beterraba
Meloidogyne incognita
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Cebola
Meloidogyne incognita
Nematoide-das-galhas
Cenoura
Meloidogyne incognita
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Centeio
Blumeria graminis
Oídio
Centeio
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Cevada
Blumeria graminis
Oídio
Cevada
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Ervilha
Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli
Amarelecimento-de-Fusarium; Mancha-de-Fusarium
Ervilha
Meloidogyne incognita
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Ervilha
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia
Feijão
Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli
Amarelecimento-de-Fusarium; Mancha-de-Fusarium
Feijão
Meloidogyne incognita
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Feijão
Pratylenchus brachyurus
Nematóide-das-lesões
Feijão
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia
Feijão-caupi
Fusarium oxysporum
amarelecimento de fusarium
Feijão-caupi
Meloidogyne incognita
Nematoide das galhas
Feijão-caupi
Pratylenchus brachyurus
Nematoide das lesões
Feijão-caupi
Sclerotinia sclerotiorum
Podridão de esclerotinia
Feijão-fava
Fusarium oxysporum
amarelecimento de fusarium
Feijão-fava
Meloidogyne incognita
Nematoide
Feijão-fava
Pratylenchus brachyurus
Nematoide das lesões
Feijão-fava
Sclerotium rolfsii
Murcha-de-Sclerotium
Girassol
Fusarium oxysporum
amarelecimento de fusarium
Girassol
Meloidogyne incognita
Nematoide das galhas
Girassol
Pratylenchus brachyurus
Nematoide das lesões
Girassol
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-branca; Podridão-de-Sclerotinia
Grão-de-bico
Fusarium oxysporum
amarelecimento de fusarium
Grão-de-bico
Meloidogyne incognita
Nematoide das galhas
Grão-de-bico
Pratylenchus brachyurus
Nematoide das lesões
Grão-de-bico
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco
Lentilha
Fusarium oxysporum
amarelecimento de fusarium
Lentilha
Meloidogyne incognita
Nematoide das galhas
Lentilha
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco
Milheto
Fusarium verticillioides
-
Milheto
Meloidogyne incognita
Nematoide-das-galhas
Milho
Bipolaris maydis
Mancha-Foliar-Bipolaris
Milho
Fusarium graminearum
Podridão-de-giberela; Podridão-rosada-da-pontada-da-espiga
Milho
Meloidogyne incognita
Nematoide das galhas.
Milho
Pratylenchus brachyurus
Nematóide-das-lesões
Milho
Stenocarpella maydis
Podridão-branca-das-espigas; Podridão-de-Diplodia
Soja
Aphelenchoides besseyi
Nematoide-da-haste verde ; Ponta Branca
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Fusarium pallidoroseum
Podridão-da-semente; Podridão-de-Fusarium
Soja
Heterodera glycines
nematóide de cisto da soja (NCS)
Soja
Macrophomina phaseolina
Podridão-cinzenta-do-caule; Podridão-preta-das-raízes
Soja
Meloidogyne incognita
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Pratylenchus brachyurus
Nematóide-das-lesões
Soja
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Sorgo
Bipolaris sorghicola
Mancha-alvo
Sorgo
Fusarium verticilioides
podridão da raiz
Sorgo
Meloidogyne incognita
Nematoide-das-galhas
Sorgo
Pratylenchus brachyurus
Nematóide-das-lesões
Trigo
Blumeria graminis
Oídio
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Triticale
Blumeria graminis
Oídio
Triticale
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Conteúdo da Bula
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Logomarca do produto
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Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 36725
COMPOSIÇÃO:
N-[2-(2,4-dichlorophenyl)cyclobutyl]-2-(trifluoromethyl)pyridine-3-carboxamide, contendo 80-100%
de (1S,2S)-enantiomer e 20-0% de (1R,2R)-enantiomer
(CICLOBUTRIFLURAM) ...................................................................................500 g/L (50,0% m/v)
Outros Ingredientes:........................................................................................703 g/L (70,3% m/v)
GRUPO N-3 NEMATICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: NEMATICIDA SISTÊMICO DE CONTATO E INGESTÃO
FUNGICIDA SISTÊMICO E DE CONTATO
GRUPO QUÍMICO: CICLOBUTRIFLURAM (FENETILARILAMIDA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA PARA TRATAMENTO DE SEMENTES
(FS)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda – Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares,
Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322,
CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
TYMIRIUM TÉCNICO - Registro MAPA nº TC13725
Syngenta Crop Protection AG - Rue de I`lle-au-Bois, CH-1870, Monthey - Suíça.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH-4333, Münchwilen - Suíça.
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth, Stirlingshire
FK3 8XG, Reino Unido.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km 127,5,
Bairro Santa Terezinha, CEP: 13148-915, Paulínia/SP, CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro
SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection, LLC. - 4111, Gibson Road, 68107, Omaha, Nebraska - EUA.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5 – CH 4333, Münchwilen - Suíça.
O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta.
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
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ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE
CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III –
PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C.
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INSTRUÇÕES DE USO:
CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
PRAGAS/DOENÇAS DOSES VOLUME
mL p.c./100 DE CALDA ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS NOME COMUM
kg de mL p.c./ha* (mL/100 kg de APLICAÇÃO
(NOME CIENTÍFICO) sementes)
sementes
Nematoide-das-galhas
150 a 450 21 a 64
(Meloidogyne incognita)
Nematoide-das-lesões
150 a 600 21 a 86
(Pratylenchus brachyurus)
Nematoide-reniforme Aplicar em tratamento de
150 a 750 21 a 107
(Rotylenchulus reniformis) sementes, antes da semeadura
ALGODÃO Mancha-alvo 1500 da cultura.
600 a 750 86 a 107
(Corynespora cassiicola) Realizar 1 (uma) aplicação por
Mancha-de-ramulária ciclo da cultura.
450 a 750 64 a 107
(Ramularia areola)
Murcha-de-fusário
(Fusarium oxysporum f. sp. 300 a 750 43 a 107
vasinfectum)
Aplicar em tratamento de
0,5 mL/1000
0,02 a 0,12 mL sementes, antes da semeadura
Nematoide-das-galhas sementes ou
ALHO p.c./1000 8 a 48 da cultura.
(Meloidogyne incognita) 250 mL/kg de
sementes Realizar 1 (uma) aplicação por
sementes
ciclo da cultura.
Nematoide-das-galhas
(Meloidogyne arenaria)
Mancha-preta
(Cercosporidium personatum) Aplicar em tratamento de
40 a 120
40 a 120 sementes, antes da semeadura
Murcha-de-fusarium
AMENDOIM 800 da cultura.
(Fusarium oxysporum)
Realizar 1 (uma) aplicação por
Podridão-de-semente
ciclo da cultura.
(Aspergillus flavus)
Mofo-branco
20 a 120 20 a 120
(Sclerotinia sclerotiorum)
Mancha-amarela Aplicar em tratamento de
(Drechslera avenae) sementes, antes da semeadura
AVEIA 40 a 100 27 a 67,5 1000 da cultura.
Oídio Realizar 1 (uma) aplicação por
(Blumeria graminis) ciclo da cultura.
Mancha-amarela Aplicar em tratamento de
(Drechslera tritici-repentis) sementes, antes da semeadura
CENTEIO 40 a 100 27,5 a 68,8 1000 da cultura.
Oídio Realizar 1 (uma) aplicação por
(Blumeria graminis) ciclo da cultura.
Mancha-amarela Aplicar em tratamento de
(Drechslera tritici-repentis) sementes, antes da semeadura
CEVADA 40 a 100 48 a 120 1000 da cultura.
Oídio Realizar 1 (uma) aplicação por
(Blumeria graminis) ciclo da cultura.
Nematoide-das-galhas
Aplicar em tratamento de
(Meloidogyne incognita)
40 a 120 75 a 225 sementes, antes da semeadura
Murcha-de-fusarium
ERVILHA 800 da cultura.
(Fusarium oxysporum)
Realizar 1 (uma) aplicação por
Mofo-branco
20 a 120 37,5 a 225 ciclo da cultura.
(Sclerotinia sclerotiorum)
Nematoide-das-galhas
(Meloidogyne incognita)
40 a 120 26,4 a 79,2 Aplicar em tratamento de
Murcha-de-fusarium
FEIJÃO- sementes, antes da semeadura
(Fusarium oxysporum)
FAVA 800 da cultura.
Nematoide-das-lesões
Realizar 1 (uma) aplicação por
(Pratylenchus brachyurus)
20 a 120 13,2 a 79,2 ciclo da cultura.
Mofo-branco
(Sclerotinia rolfsii)
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Mofo-branco
(Sclerotinia sclerotiorum)
20 a 120 10 a 60
Nematoide-das-lesões Aplicar em tratamento de
(Pratylenchus brachyurus) sementes, antes da semeadura
FEIJÃO Nematoide-das-galhas 800 da cultura.
(Meloidogyne incognita) Realizar 1 (uma) aplicação por
Murcha-de-fusário 40 a 120 20 a 60 ciclo da cultura.
(Fusarium oxysporum f. sp.
phaseoli)
Nematoide-das-galhas
(Meloidogyne incognita)
40 a 120 19 a 56,7 Aplicar em tratamento de
Murcha-de-fusarium
sementes, antes da semeadura
FEIJÃO- (Fusarium oxysporum)
800 da cultura.
CAUPI Nematoide-das-lesões
Realizar 1 (uma) aplicação por
(Pratylenchus brachyurus)
20 a 120 9,5 a 56,7 ciclo da cultura.
Mofo-branco
(Sclerotinia sclerotiorum)
Nematoide-das-galhas
(Meloidogyne incognita)
40 a 120 1,2 a 3,4 Aplicar em tratamento de
Murcha-de-fusarium
sementes, antes da semeadura
(Fusarium oxysporum)
GIRASSOL 800 da cultura.
Nematoide-das-lesões
Realizar 1 (uma) aplicação por
(Pratylenchus brachyurus)
20 a 120 0,6 a 3,4 ciclo da cultura.
Mofo-branco
(Sclerotinia sclerotiorum)
Nematoide-das-galhas
(Meloidogyne incognita)
40 a 120 33 a 99 Aplicar em tratamento de
Murcha-de-fusarium
sementes, antes da semeadura
GRÃO-DE- (Fusarium oxysporum)
800 da cultura.
BICO Nematoide-das-lesões
Realizar 1 (uma) aplicação por
(Pratylenchus brachyurus)
20 a 120 16,5 a 99 ciclo da cultura.
Mofo-branco
(Sclerotinia sclerotiorum)
Nematoide-das-galhas
Aplicar em tratamento de
(Meloidogyne incognita)
40 a 120 36,8 a 110,4 sementes, antes da semeadura
Murcha-de-fusarium
LENTILHA 800 da cultura.
(Fusarium oxysporum)
Realizar 1 (uma) aplicação por
Mofo-branco
20 a 120 18,4 a 110,4 ciclo da cultura.
(Sclerotinia sclerotiorum)
Nematoide-das-galhas Aplicar em tratamento de
10 a 60
(Meloidogyne incognita) sementes, antes da semeadura
MILHETO Podridão-vermelha-do- - 1000 da cultura.
colmo 20 a 60 Realizar 1 (uma) aplicação por
(Fusarium verticillioides) ciclo da cultura.
Nematoide-das-galhas
(Meloidogyne incognita)
Nematoide-das-lesões
Aplicar em tratamento de
(Pratylenchus brachyurus)
10 a 60 sementes, antes da semeadura
Podridão-branca-da-espiga
MILHO - 1000 da cultura.
(Stenocarpella maydis)
Realizar 1 (uma) aplicação por
Mancha-de-bipolaris
ciclo da cultura.
(Bipolaris maydis)
Fusariose
20 a 60
(Fusarium graminearum)
Nematoide-das-galhas
(Meloidogyne incognita)
Nematoide-das-lesões Aplicar em tratamento de
- 10 a 60
(Pratylenchus brachyurus) sementes, antes da semeadura
SORGO Mancha-alvo 1000 da cultura.
(Bipolaris sorghicola) Realizar 1 (uma) aplicação por
Podridão-vermelha-do- ciclo da cultura.
colmo - 20 a 60
(Fusarium verticillioides)
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Nematoide-do-cisto
20 a 80 10 a 40
(Heterodera glycines)
Nematoide-das-galhas
(Meloidogyne incognita)
Nematoide-da-haste
20 a 120 10 a 60
(Aphelenchoides besseyi)
Nematoide-das-lesões
(Pratylenchus brachyurus)
Doenças-de-final-de-ciclo:
Mancha-parda Aplicar em tratamento de
(Septoria glycines) sementes, antes da semeadura
SOJA Crestamento-foliar 600 da cultura.
(Cercospora kikuchii) 20 a 160 10 a 80 Realizar 1 (uma) aplicação por
Mancha-alvo ciclo da cultura.
(Corynespora cassiicola)
Oídio
(Microsphaera diffusa)
Fusariose
40 a 120 20 a 60
(Fusarium pallidoroseum)
Mofo-branco
(Sclerotinia sclerotiorum)
40 a 160 20 a 80
Podridão-negra
(Macrophomina phaseolina)
Mancha-amarela Aplicar em tratamento de
(Drechslera tritici-repentis) sementes, antes da semeadura
TRIGO 40 a 100 40 a 100 1000 da cultura.
Oídio Realizar 1 (uma) aplicação por
(Blumeria graminis) ciclo da cultura.
Mancha-amarela Aplicar em tratamento de
(Drechslera tritici-repentis) sementes, antes da semeadura
TRITICALE 40 a 100 48 a 120 1000 da cultura.
Oídio Realizar 1 (uma) aplicação por
(Blumeria graminis) ciclo da cultura.
*Para cálculo das doses em mL/ha foi considerado a seguinte densidade de sementes: Algodão: 14,2 kg/ha;
Alho: 1200 kg/ha; Amendoim: 100 kg/ha; Aveia: 68 kg/ha; Centeio: 69 kg/ha; Cevada: 120 kg/ha; Ervilha: 188
kg/ha; Feijão-Fava: 66 kg/ha; Feijão: 50 kg/ha; Feijão-Caupi: 47 kg/ha; Girassol: 3 kg/ha; Grão-de-bico: 83
kg/ha; Lentilha: 92 kg/ha; Soja: 50 kg/ha; Trigo: 100 kg/ha e Triticale: 120 kg/ha.
Recomendação:
Nematoides: A menor dose indicada em bula deve ser recomendada em áreas com baixa
população do nematoide e, a maior dose, recomendada para áreas onde as populações e os danos
causados por nematoides sejam elevados.
Doenças: A menor dose indicada em bula deve ser recomendada em áreas com baixa pressão da
doença, e a maior dose, recomendada para áreas onde danos causados pelos fungos sejam
elevados.
VICTRATO® controla os fungos indicados na bula na fase inicial de desenvolvimento da cultura.
Aplicações foliares de outros fungicidas em fases mais avançadas de desenvolvimento da cultura
devem ser necessárias para complementação do controle dos fungos.
Instruções para preparo da calda:
Passo 1 - colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da
calda;
Passo 2 - colocar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma calda
homogênea;
Passo 3 - completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda recomendado.
Importante: Manter a calda em agitação permanente, para evitar decantação.
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Equipamentos de aplicação:
Utilizar equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes.
Existem máquinas específicas para tratamento de sementes fornecidas pelos seguintes fabricantes:
Momesso, MecMaq, Niklas, Gustafson, etc.
Manutenção:
Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos
diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a capacidade das
canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da
calda sobre as sementes.
Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes, dos tipos Amazone Transmix, Arktos
Africa, tambores rotativos, betoneiras ou similares:
Passo 1 - colocar um peso de sementes conhecido;
Passo 2 - adicionar o volume de calda desejada para este peso de sementes;
Passo 3 - proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme
da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2 minutos por batelada.
Com equipamentos de tratamento com fluxo contínuo de sementes:
Passo 1 - aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período tempo;
Passo 2 - regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo período de
tempo.
Importante:
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação.
Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das
máquinas semeadoras.
A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta ou
desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis indesejados ou falhas no
controle de pragas.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão: ....................... (1)
Alho: ............................. (1)
Amendoim: ................... (1)
Aveia: ........................... (1)
Centeio: ....................... (1)
Cevada: ....................... (1)
Ervilha: ......................... (1)
Feijão-Fava: ................. (1)
Feijão: .......................... (1)
Feijão-Caupi: ................ (1)
Girassol: ....................... (1)
Grão-de-Bico: .............. (1)
Lentilha: ....................... (1)
Milheto: ........................ (1)
Milho: ........................... (1)
Soja: ............................. (1)
Sorgo: ........................... (1)
Trigo: ............................ (1)
Triticale: ........................ (1)
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
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INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam
calçadas ao entrarem na área tratada.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante
para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No
caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis
máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez
que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em
caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. E utilize-se sempre
das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto.
Na operação de semeadura mecanizada com sementes tratadas, estas apresentam uma redução
no fluxo, comparativamente a sementes não tratadas. Para evitar utilizar uma quantidade menor de
sementes que a usual e recomendada, deve-se regular a semeadura com as sementes já tratadas.
As semeadoras e seus kits de distribuição de sementes devem ser limpos diariamente para evitar
o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas. A falta deste tipo de manutenção
pode alterar o fluxo de semeadura ou até mesmo provocar o bloqueio do equipamento. A não
observância destas indicações pode resultar em baixa população de plantas, falha no plantio,
excesso de sementes por metro ou outras irregularidades no plantio. Em função da baixa
quantidade do produto a ser uniformemente distribuída em 100 kg de sementes, recomendam-se
cuidados especiais nessa operação.
As sementes tratadas não devem ser usadas para alimentação humana, animal ou para fins
industriais.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
A formulação de VICTRATO® foi especialmente desenvolvida para o tratamento de sementes. O
produto não apresenta qualquer efeito fitotóxico nas culturas e nas doses recomendadas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A NEMATICIDAS/FUNGICIDAS:
GRUPO N-3 NEMATICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA
A resistência de pragas e doenças a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-
se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga e/ou doença podem ser
observados devido à resistência.
O nematicida/fungicida VICTRATO® pertence aos grupos N-3 (Inibidores do transporte de elétrons,
complexo mitocondrial II, succinato-coenzima Q redutase) e C2 (Inibidores do complexo II:
succinato-desidrogenase - SDHI), segundo classificação internacional do IRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Inseticidas) e do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas),
respectivamente. O uso repetido deste nematicida/fungicida ou de outro produto do mesmo grupo
pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do VICTRATO® como uma ferramenta útil de manejo de
pragas/doenças agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir,
retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo de nematicidas/fungicidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos dos grupos N-3 e C2. Sempre
rotacionar com produtos de mecanismos de ação efetivos para a praga/doença-alvo;
• Usar VICTRATO® ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de um
“intervalo de aplicação” (janela) de cerca de 30 dias;
• Aplicações sucessivas de VICTRATO® podem ser feitas desde que o período residual total do
“intervalo de aplicação” não exceda o período de uma geração da praga/doença-alvo;
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No
caso específico do VICTRATO®, o período total de exposição (número de dias) a
nematicidas/fungicidas dos grupos químicos N-3 e C2 não deve exceder 50% do ciclo da cultura
ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização de VICTRATO® ou outros produtos dos
grupos N-3 e C2 quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das
pragas/doenças a serem controladas, início de desenvolvimento e infestação;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
apropriado;
• Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos, ácaros e nematoides devem ser
encaminhados para o Comitê de Ação à Resistência de Inseticidas (IRAC-BR: www.irac-
br.org.br), de fungos patogênicos para a Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br) e o Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-
br.org) ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS E DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas e doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades
resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada,
nematicidas e fungicidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e
outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de
borracha, avental impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe
P2 ou PFF2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para
produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO:
• Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas e calças compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
• Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção
de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES:
• Evite ao máximo possível o contato com as sementes tratadas;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas;
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• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em
que estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação;
• Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados nas
atividades que envolvam o tratamento das sementes;
• Utilize equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas e calças compridas, botas de borracha, equipamento de proteção respiratória com filtro
mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de
proteção para produtos químicos.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para produtos
químicos e botas de borracha.
• Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, avental impermeável, botas de
borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de
proteção para produtos químicos e equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico
classe P2 ou PFF2.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Pode ser nocivo se inalado
Pode provocar danos ao fígado por exposição repetida ou
ATENÇÃO
prolongada por via oral ou dérmica
Suspeito de provocar câncer por exposição repetida via oral
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR VICTRATO®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico CICLOBUTRIFLURAM (FENETILARILAMIDA)
Classe
Categoria 5 – Produto Improvável de causar Dano Agudo
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Ciclobutrifluram: Após administração oral de 5 mg/kg a ratos, o
ciclobutrifluram radiomarcado foi bem absorvido (97-99%) e sistemicamente
disponível. A biodisponibilidade oral absoluta no sangue variou de 102 a 128%
para machos e fêmeas. A absorção foi menor (54-80%) após dose oral de 500
mg/kg em ambos os sexos. A distribuição tecidual e a depleção da
radioatividade em ambas as doses foram amplamente semelhantes; os tecidos
com as maiores concentrações foram o fígado e rins. Os resíduos totais nos
tecidos e carcaça representaram < 5,5% da dose administrada. A eliminação
se deu principalmente pelas fezes, por excreção biliar. Após dose oral de 5
mg/kg, até 91% da dose administrada foi excretada pela bile, com menos de
3% recuperados nas fezes. No entanto, na dose de 500 mg/kg, este valor
diminuiu para 52-75% pela bile e 21-47% pelas fezes, consistente com a
redução da absorção nessa dose. O restante, aproximadamente 17% da dose
de 5 mg/kg e 8% da dose de 500 mg/kg, foi excretado pela urina. A maior parte
da radioatividade administrada foi excretada dentro de 48 horas após a
dosagem, com excreção completa em 168 horas. A eliminação pelo ar expirado
foi insignificante. A biotransformação se deu por hidroxilação; conjugação de
glicuronídeo, sulfato e S-cisteína dos metabólitos hidroxilados; clivagem da
ligação amida; hidrólise da ligação amida e subsequente clivagem oxidativa da
porção ciclobutano; e clivagem oxidativa no ciclobutano.
Toxicodinâmica Ciclobutrifluram: Do grupo dos nematicidas e fungicidas, atua como inibidor
da enzima Succinato Desidrogenase (SDH), também conhecido como
complexo II das mitocôndrias. O Ciclobutrifluram inibe a respiração
mitocondrial, o que leva à perda rápida e acentuada da produção de energia
(ATP) nas células, causando morte do nematoide/fungo. Não é possível
descartar não relevância deste modo de ação para seres humanos, uma vez
que mamíferos também apresentam a atividade da enzima SDH.
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Sintomas e sinais As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
clínicos animais de experimentação tratados com a formulação à base de
ciclobutrifluram, VICTRATO®:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em ratos, entre
os animais expostos à dose de 5000 mg/kg p.c., 2/5 animais foram a óbito e os
sinais clínicos observados foram hipoatividade, respiração irregular, postura
curvada, piloereção, ataxia e diminuição do volume fecal, reversíveis em até 2
dias nos animais sobreviventes.
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado em
ratos, os animais foram expostos às concentrações de 5,16 (teste preliminar) e
5,06 mg/L (teste principal). Na concentração de 5,16 mg/L, 1/4 animais foi a óbito
e os sinais clínicos observados foram hipoatividade, respiração irregular, posição
prona e fezes avermelhadas, reversíveis em até 3 dias. Na concentração de 5,06
mg/L, não foi observada mortalidade e os sinais clínicos observados foram
hipoatividade e coloração ano genital, reversíveis em até 4 dias.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado em
ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de toxicidade
sistêmica entre os animais expostos à dose de 2000 mg/kg p.c. Em estudo de
irritação dérmica realizado em coelhos, 3/3 animais apresentaram eritema,
reversível em 7 dias em 2 animais, e em 48 horas em 1 animal. Edema também
foi observado nos 3 animais, reversível em 7 dias em 1 animal, e em 24 horas
em 2 animais. O produto foi considerado levemente irritante dérmico, porém
não classificado como irritante para a pele pelo GHS. O produto não foi
considerado sensibilizante dérmico em camundongos pelo teste do linfonodo
local.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, foi
observada vermelhidão na conjuntiva em 3/3 animais, reversível em até 48
horas; quemose na conjuntiva em 3/3 animais, reversível em até 48 horas; e
secreção ocular em 3/3 animais, reversível em 24 horas. O produto foi
considerado levemente irritante para os olhos, porém não classificado como
irritante ocular pelo GHS.
Exposição crônica: O ingrediente ativo dessa formulação não foi considerado
mutagênico, teratogênico ou carcinogênico para seres humanos. À luz dos
conhecimentos atuais, não é considerado desregulador endócrino e não
interfere com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se
apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o
paciente imediatamente.
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Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao suporte
respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa.
Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas.
Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a absorção
e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto proceder
com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças de 1-
12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30g de
carvão ativado para 240 ml de água. É mais efetivo quando administrado dentro de
uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade do
produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é necessária.
Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a
disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado
para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado, fornecer
adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência de
insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria
abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor
o paciente deve ser encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com solução
salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos, evitando contato com a pele e
mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o
paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respiração
boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um equipamento
intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa
que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas
de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável,
óculos e máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver
deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das Não foram relatadas interações químicas entre o ciclobutrifluram e
interações químicas medicamentos possivelmente utilizados no tratamento de intoxicação por
ciclobutrifluram em humanos.
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ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS)
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 5,06 mg/L.
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação dérmica realizado em coelhos, 3/3 animais
apresentaram eritema, reversível em 7 dias em 2 animais, e em 48 horas em 1 animal. Edema
também foi observado nos 3 animais, reversível em 7 dias em 1 animal, e em 24 horas em 2 animais.
O produto foi considerado levemente irritante dérmico, porém não classificado como irritante para a
pele pelo GHS.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, foi
observada vermelhidão na conjuntiva em 3/3 animais, reversível em até 48 horas; quemose na
conjuntiva em 3/3 animais, reversível em até 48 horas; e secreção ocular em 3/3 animais, reversível
em 24 horas. O produto foi considerado levemente irritante para os olhos, porém não classificado
como irritante ocular pelo GHS.
Sensibilização cutânea em camundongos (Linfonodo local): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Ciclobutrifluram: Em um estudo de toxicidade crônica/carcinogenicidade, ratos receberam 0, 50,
150 e 500 ppm de ciclobutrifluram (dieta) por 52 ou 104 semanas. Nesses dois momentos, houve
redução de peso corpóreo e do ganho de peso corpóreo nos machos da maior dose. O ganho de
peso corpóreo também foi menor entre os machos tratados com 150 ppm após 104 semanas de
exposição. O ganho de peso corpóreo foi ligeiramente menor, porém não estatisticamente
significativo, nas fêmeas tratadas com 500 ppm após 104 semanas. Foram observadas discretas
reduções no consumo e utilização de alimentos nos machos e fêmeas a 500 ppm após 52 semanas.
Após 52 semanas, na dose de 500 ppm, os pesos médios do fígado foram maiores nas fêmeas,
sem achados microscópicos. Após 104 semanas de exposição a 500 ppm, foi observada redução
na incidência de dilatação alveolar/ ductular da glândula mamária e fibroadenoma nas fêmeas
(NOAEL: 500 ppm, equivalente a 23 mg/kg p.c./dia nos machos e 30,1 mg/kg p.c./dia nas fêmeas).
Em um estudo de carcinogenicidade de 80 semanas, camundongos receberam dietas contendo 0,
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35, 120 e 400 ppm de ciclobutrifluram. A 400 ppm, os pesos do fígado foram maiores nos machos
e fêmeas, e houve um aumento da incidência de massas hepáticas nos machos. Tumores hepáticos
já foram observados com outras moléculas que compartilham do mesmo modo de ação pesticida
do ciclobutrifluram (inibição da SDH). Este modo de ação que leva ao desenvolvimento dos tumores
já foi estabelecido e não é considerado relevante para seres humanos (NOAEL: 120 ppm,
equivalente a 14 mg/kg p.c./dia nos machos, e 400 ppm, equivalente a 53,7 mg/kg p.c./dia, nas
fêmeas). Em estudo de duas gerações em ratos tratados com 0, 50, 150, 700 ppm pela dieta (a
concentração na dieta foi reduzida pela metade para as fêmeas a partir do 20º dia de gestação e
usada pelo restante do período de estudo a 25, 75 e 350 ppm), não houve efeitos relacionados ao
tratamento em nenhum parâmetro reprodutivo. Foram observados aumentos estatisticamente
significativos no peso do fígado nos machos a 150 e 700 ppm e nas fêmeas a 700/350 ppm na
geração P. Na geração F1, o peso do fígado foi estatisticamente significativamente maior a 50 e
700 ppm nos machos e a 150/75 e 700/350 ppm nas fêmeas. Em ambas as gerações, os pesos do
fígado estiveram dentro da faixa de controle histórico. O peso da tireoide foi maior em todas as
concentrações nos machos (significância estatística) e a 700/350 ppm nas fêmeas na geração P.
Foi observada hipertrofia das células foliculares da tireoide (mínima), correlacionada ao aumento
do peso da tireoide em machos tratados a 700 ppm e fêmeas a 700/350 ppm na geração P, além
de machos a 700 ppm na geração F1. Esses efeitos foram considerados adaptativos e não adversos
(NOAEL de ambos os sexos para toxicidade sistêmica e reprodutiva e para a prole foi considerado
700/350 ppm, equivalente a uma dose média diária de 43,1 mg/kg p.c./dia e 55,8 mg/kg p.c./dia
para os machos das gerações P e F1 e 55,1 mg/kg p.c./dia e 62,60 mg/kg p.c./dia para as fêmeas
das gerações P e F1, respectivamente). Em um estudo de toxicidade no desenvolvimento em ratos
tratados com 0, 25, 100 ou 250 mg/kg p.c./dia de ciclobutrifluram, não foram observados efeitos
adversos relacionados ao tratamento. Pequenas alterações no hormônio estimulador da tireoide
(TSH), na ausência de outras alterações, foram consideradas reflexo da variabilidade (NOAEL
materno e desenvolvimento: 250 mg/kg p.c./dia). Em estudo do desenvolvimento em coelhos, houve
diminuição estatisticamente significativa do peso corpóreo e do ganho de peso corpóreo a 125
mg/kg p.c./dia. O ganho de peso corpóreo foi ligeiramente inferior ao controle em 75 mg/kg p.c./dia.
O menor ganho de peso corpóreo foi correlacionado a um menor consumo alimentar em 125
(redução estatisticamente significativa) e 75 mg/kg p.c./dia. Não foram observados outros efeitos
adversos (NOAEL materno e desenvolvimento: 75 e 125 mg/kg p.c./dia, respectivamente).
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
• Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
X - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água.
Evite a contaminação da água.
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• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
1.1 INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO PARA:
- Aves e mamíferos:
• Sementes expostas deverão ser cobertas com solo ou removidas do local.
• Sementes derramadas devem ser prontamente recolhidas e descartadas adequadamente.
• Armazenar as sementes tratadas em local seguro, separadas de alimentos e rações, e fora do
alcance de crianças e animais.
• Após o tratamento das sementes, sobras do produto devem retornar à embalagem original.
• Assegurar que as boas práticas agronômicas sejam adotadas e aplicadas no campo.
• Praticar altas taxas de incorporação de sementes no campo (igual ou superior a 95%).
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado.
Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
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VICTRATO®
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4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término
do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES TRATADAS)
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS FINS.
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER LAVADAS.
ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
• O armazenamento das embalagens – sacarias – vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio
local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio das sacarias.
• As embalagens – sacarias – vazias devem ser armazenadas separadamente, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre,
que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS – VAZIAS
• Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico VICTRATO® ou no local
onde foram adquiridas as sementes tratadas.
• Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico devem descrever nas sacarias que as
sementes foram tratadas com o agrotóxico VICTRATO® e informar que as mesmas devem ser
devolvidas no local em que foram tratadas ou adquiridas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de
pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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