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Pesquisadores chineses testaram o extrato da planta Atropa belladonna como alternativa ecológica no controle do ácaro-vermelho (Tetranychus urticae). A pesquisa mostrou que o extrato inibe enzimas desintoxicantes do ácaro e apresenta bons resultados quando usado em combinação com o inseticida bifentrina.
O estudo avaliou o efeito acaricida do extrato de A. belladonna, isoladamente e combinado com quatro inseticidas comerciais: imidacloprido, acetamiprido, tiametoxam e bifentrina. O extrato apresentou toxicidade crescente conforme a dose e o tempo de exposição. A combinação Atropa belladonna + bifentrina obteve a maior eficácia no campo, com 74,03% de controle após cinco dias.
A ação do extrato baseia-se na inibição das enzimas multifuncionais oxidases (MFOs) e glutationa S-transferases (GSTs), mecanismos usados pelo ácaro para metabolizar agrotóxicos. O extrato reduziu tanto a atividade dessas enzimas quanto a expressão de seus genes relacionados.
Dois compostos bioativos principais foram identificados: hiosciamina e genisteína. A genisteína, um flavonoide, apresentou toxicidade elevada contra o ácaro em baixas concentrações, além de propriedades conhecidas de proteção a insetos benéficos.
Os testes de campo confirmaram a eficácia da mistura Atropa belladonna + bifentrina, que superou os demais tratamentos e não afetou a comunidade de inimigos naturais do ácaro. Índices ecológicos como diversidade e equitatividade mantiveram-se estáveis após a aplicação.
Outras informações em doi.org/10.3390/insects16111158
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