Ratos atacam lavouras de soja e milho
Por Gabriela Vieira Silva (Fitolab – Pesquisa e Desenvolvimento Agrícola) e Adeney de Freitas Bueno (Embrapa Soja)
Durante muito tempo sofremos e reclamamos com a defasagem tecnológica dos tratores produzidos no Brasil, em relação àqueles do exterior, principalmente da Europa Ocidental. Era comum o comentário de que as nossas máquinas tinham atraso de anos nos quesitos tecnologia e ergonomia.
A partir da ação de alguns fabricantes, entre os quais a Valtra, hoje podemos ter disponível ao produtor brasileiro uma máquina exatamente igual à que se comercializa atualmente nos mercados mais exigentes, com todos os recursos tecnológicos na operação e com conforto e segurança.
Neste teste de campo, pudemos conhecer um dos tratores da nova Série Q5 da Valtra, que confirma todo esse argumento, pois são oferecidos no Brasil os mesmos tratores produzidos na Finlândia, com todas as configurações que já são destaque naquele exigente mercado. Esta série, lançada em 2022 na Europa, está sendo trazida ao nosso país com três modelos: o Q265 de 265 cv, o Q285 de 285 cv e o Q305 de 305 cv, que testamos no norte do estado de São Paulo, para apresentar aos leitores da Cultivar Máquinas.
Esses três modelos preenchem uma lacuna no portfólio da Valtra, pois atualmente são oferecidos modelos até 250 cv, da Série T CVT com o Valtra T250 CVT, depois há um vazio de oferta de potência, entre 250 cv e 325 cv, pois a série de maior potência da marca, hoje oferecida no nosso país, é a Série S4, com dois modelos, o S324 e o S374. Essa faixa de potência abrangida pela Série Q5 não é muito concorrida, sendo que o Q265 encontrará dois modelos de outras marcas a concorrer. O Q285 terá maior concorrência, com quatro modelos ofertados com potência similar de motor, e o Q305 não tem concorrente direto, embora se possa considerar um modelo de 311 cv de motor, de outro fabricante.
Quando a Valtra mundial completa seus 70 anos de atividade, a Série Q5 é lançada na Europa como um destaque tecnológico, com cinco modelos que vão dos 230 cv aos 305 cv – Q225, Q245, Q265, Q285 e Q305. Essa série, que é uma das mais qualificadas da linha de produtos da Valtra no exterior, já entrou no mercado com um destaque, pois foi premiada com a distinção “Farm Machine” 2023, que a revista Traction organiza e entrega o título durante a Feira de Hannover, Agritechnica, nos anos pares e no Salão Internacional de Máquinas Agrícolas, Sima, em Paris, nos anos ímpares. A Série Q5 também recebeu o prêmio “Red Dot Design”, um destaque alemão para equipamentos avançados em projeto de Produto.
Para o Brasil, estão sendo trazidos três modelos da série, com o propósito de avançar no mercado competitivo de grãos e cana-de-açúcar, principalmente oferecendo o conjunto do trator com a semeadora Momentum, mas também para a produção de grãos, em geral, com os escarificadores e outros equipamentos de preparo do solo, e na cana-de-açúcar, principalmente para a operação de transbordo e preparo de solo.
Já de antemão é possível visualizar os principais pontos de destaque no ingresso dessa série no mercado brasileiro. O primeiro deles é a expectativa de confiabilidade de um trator, que usa a nova geração do motor já consagrado de 7.4 litros, da mesma família da Série T CVT, combinado com a nova transmissão CVT, ainda mais moderna e inteligente, seguindo o mesmo conceito da Série S4. Outro ponto a destacar são os itens que estão presentes no trator - como standard, principalmente quanto à agricultura de precisão do receptor de satélites - que melhor atendam à necessidade do cliente. Todos os tratores vêm predispostos a receber todos os itens de tecnologia "smart farming", mas o cliente poderá escolher quais ele deseja adquirir no início, como, por exemplo, a precisão do piloto automático ou mesmo a manobra automática de cabeceira. Mesmo assim, se ele desejar fazer a aquisição posterior, o trator estará já preparado para receber o opcional. A configuração é livre.
Outros pontos que podem dar destaque a esses modelos da Série Q5 são a suspensão pneumática, a ergonomia de acessos e de cabina e os itens de tecnologia embarcada, principalmente a capacidade de realizar manobras automaticamente.
Para o teste de campo fomos apoiados pelo concessionário Mercadão, loja de São José do Rio Preto, e a área em que trabalhamos era da Fazenda Nossa Senhora de Lourdes, próxima ao município de Paulo de Faria, região norte do estado de São Paulo, quase na divisa com Minas Gerai
O motor que equipa a Série Q5 é o modelo 74 LFTN-D5 de última geração, com seis cilindros e um volume total de 7,4 litros. Como característica positiva, que pudemos comprovar no teste, este motor oferece a potência máxima a um regime de rotações bastante baixo, de 1.850 rpm, o que provoca redução de consumo de combustível e de emissões de poluentes. A zona de aparecimento dos maiores torques vai desde 1.000 rpm a 1.500 rpm. Quanto ao torque máximo, muito importante para operações pesadas, o motor proporciona 1.200 Nm no Q265 e 1.280 Nm nos modelos Q285 e Q305, sempre na rotação de 1.500 rpm. Durante o teste, operando a aproximadamente 1.400 rpm, vimos que as 22 linhas da Momentum eram poucas para ele, mesmo trabalhando com sulcador de fertilizante tipo facão. Como é natural nesta classe e nível tecnológico, o motor da Série Q5 utiliza um turbocompressor de geometria variável. Outro dos pontos destacados por nós é o fato de o motor ser montado com camisas úmidas, o que reduz a concentração de temperatura no local, prolongando a vida útil do motor. A redução das emissões, para atendimento das normas internacionais, se dá por meio de pós-tratamento de gases, com ureia, cujo reservatório fica ao lado do depósito de combustível.
A transmissão de potência e torque na Série Q5 é do tipo CVT, nos três modelos. Especificada como ML260, a nova geração da transmissão CVT é ainda mais moderna e conta com gerenciamento eletrônico inteligente e segue o mesmo conceito da transmissão da Série S4, com dois motores hidráulicos e uma bomba de alta capacidade. A CVT da série tem duas áreas de trabalho: A e B, uma dedicada às menores velocidades, com maior exigência de torque, até os 28 km/h, e a segunda direcionada às operações de deslocamento e transporte, até a velocidade limite de 40 km/h. Para o sentido de marcha à ré, utilizando o inversor, o limite de velocidade é de 38 km/h.
Durante o teste, verificamos que há diferentes modos de emprego da transmissão, que serão utilizados pelos operadores, de acordo com o tipo de operação, o nível de treinamento, a habilidade e a preferência. De uma forma geral, os modos são o automático e o manual, sendo que no primeiro, se seleciona a rotação do motor, preferencialmente mais baixa, com o objetivo de economizar combustível, o sistema ajustará a velocidade de deslocamento de forma automática. No modo manual, o operador assume o comando multifuncional e trabalhará com o avanço da velocidade do veículo e do motor.
A tomada de potência (TDP) desses modelos apresenta duas velocidades padrão: a primeira de 540E (540 rpm econômica), a 1.577 rpm de motor, e a segunda de 1000 (1.000 rpm), a 1.882 rpm de motor. Também tem a opção de 1000E (1.000 rpm econômica), a 1.605 rpm. Como escolha, o cliente pode ainda adquirir o trator com a TDP dianteira, de 1000 (1.000 rpm), a 1.900 rpm de velocidade do motor.
Particularmente a nossa melhor avaliação do modelo testado foi para a cabina, que consideramos “top” em ergonomia. Várias boas impressões se notam, desde o início da entrada à cabina. Uma escada posicionada no lado esquerdo do trator, com degraus em alumínio, material antiderrapante e com todos os itens de segurança que se requer, inclinação ótima e altura do primeiro degrau excelente. Chamam a atenção o detalhe da iluminação e os materiais refletivos que facilitam o acesso à escada à noite. No lado direito, encontramos outra escada de quatro degraus, colocada na posição vertical, que serve para ações de manutenção e limpeza, além de ser a porta do compartimento de relés e fusíveis.
A porta de acesso à cabina é enorme, com medidas bem superiores ao padrão da Norma ISO 4250. Na parte inferior, onde se exigem 270 mm, ela tem 340 mm, na parte mediana, onde se esperam 750 mm, ela tem mais de 1.000 mm e na parte superior, onde a norma pede uma largura de 670 mm, ela possui 870 mm. Portanto, muita amplitude para uma entrada fácil e acesso ao posto do condutor.
Um dos destaques da nova cabina é que ela tem um sistema de amortecimento pneumático da vibração, denominado “AutoComfort”, e ainda conta com o efeito da suspensão colocada no eixo dianteiro, também pneumática, com bolsas de ar e dotada de amortecedores. É um item opcional, mas muito importante, pois, além do conforto que traz ao operador, serve para aumentar a aderência das rodas dianteiras ao solo e incrementar o efeito de tração do eixo dianteiro. Durante o uso se nota a sua ação, que promove até nove graus de oscilação, para cima e para baixo, resultando em um curso de aproximadamente 50 mm. Também, para evitar a transferência de vibração e ruído para o interior da cabina, um espaço foi criado entre o cofre do motor e a cabina, separando os dois compartimentos.
Impressiona também a grande área envidraçada, com 6,2 m² de área de vidro e um enorme para-brisa, com 1.130 mm de altura e 1.400 mm de largura. O escapamento está colocado em posição estratégica para não atrapalhar a visão, atrás da coluna do lado direito. O ar-condicionado é digital e apresenta 12 saídas estratégicas de ar para as diferentes partes do corpo.
Como era de se esperar, dada a qualidade da cabina, o assento do operador é “premium”, com todas as regulagens que se espera nesta classe de trator, inclusive ajuste de pressão pelo peso do operador, aquecimento e resfriamento. O assento do acompanhante é amplo e bipartido para facilitar a entrada. Todas as configurações personalizadas dos operadores que usam este trator podem ser armazenadas e recuperadas pelo monitor principal (“SmartTouch”). À frente, a coluna de direção é ajustável e o volante é tipo automotivo. Na coluna da direção estão colocados os comandos de sinal intermitente, alavanca do inversor de sentido e neutro, diferente do que conhecíamos, pisca-alerta, alavanca do limpador de para-brisa e buzina. Por falar em limpador de para-brisa, a solução encontrada de colocá-lo no espaço à frente da coluna com um ângulo enorme de cobertura de 270 graus foi muito interessante, assim como a colocação de outro limpador na janela lateral dir
Ao alcance do braço direito há um console, que acompanha a movimentação do assento, com todos os principais interruptores e tomadas elétricas de 12A e 10A, assim como a conexão Isobus e a tomada USB. No lado esquerdo do assento, há uma caixa refrigerada para armazenamento de bebidas e comidas.
Quatro monitores estão colocados à direita do operador, sendo o primeiro o monitor do trator, pegado à coluna dianteira direita da cabina, em forma de painel vertical e que apresenta todas as informações de funcionamento do trator, onde se pode receber todos os dados de motor e transmissão, da operação e os alertas de advertência. O segundo monitor, que consideramos o principal, é o “SmartTouch”, colocado no console, à frente do comando multifunção. O terceiro é o monitor 20-20, dedicado ao acompanhamento do trabalho da semeadora Momentum, e o quarto é o “SmartTouch Extend”, que informará e receberá os comandos de acionamento do piloto automático e, se for o caso, o projeto de linhas. Colocado mais alto, ao nível dos olhos, ele poderá transmitir imagens de câmeras e apresentar informações de outras aplicações, que estejam conectadas pelo padrão Isobus.
Sentado no posto do operador, ainda nos chamou a atenção a presença de dois espelhos duplos, bipartidos, um de cada lado, que mostram imagens com regulagem de profundidade e ângulo de visão, contando com ajustes tanto do espelho como para estender ou recolher o braço de forma telescópica feita eletricamente desde o assento.
O sistema hidráulico de três pontos desta série é standard na parte traseira e opcional da frente do trator, com capacidade de elevação máxima de 10.000 kg e 4.800 kg, respectivamente. O trator que testamos tinha apenas o sistema hidráulico de três pontos na parte traseira. Nos últimos anos, o uso de sistemas hidráulicos para acionamento das máquinas aumentou consideravelmente e, por isso, no dimensionamento do conjunto, cada vez mais se torna importante levar em conta a demanda hidráulica e não somente a mecânica, decorrente da tração do equipamento pela barra. A semeadora Momentum que utilizamos no teste usa um acoplamento semimontado, com a tração sendo executada em uma barra transversal, ligada aos dois braços inferiores do sistema de três pontos.
O sistema de bombeamento utilizado na série é de sensor de carga central fechado, com bomba de engrenagens. A vazão indicada pelo fabricante é de 200 L/min a uma rotação de 1.950 rpm, mas com o auxílio de uma bomba extra, denominada como ECO, pode ser obtida uma vazão de até 230 L/min na mesma rotação do motor, ou os mesmos 200 L/min a uma rotação de 1.650 rpm. Nessa série, o lubrificante utilizado na transmissão não é o mesmo do sistema hidráulico, que é exclusivo e em volume de 200 litros, sendo que 75 litros podem ser exportáveis, ou seja, podem sair do trator, indo para as máquinas que estão sendo acionadas pelas cinco válvulas de controle remoto, VCRs, que utilizam Power Beyond.
Os três modelos da Série Q5 são tratores com distância entre eixos de 3.005 mm e peso máximo por volta de 15.500 kg, dependendo do modelo do trator, da dimensão dos pneus e dos opcionais de escolha do cliente. Os pneus dianteiros que equipavam o modelo testado eram da especificação 600/70R28 no eixo dianteiro e 710/70R42 no eixo traseiro, sempre com estrutura radial. O eixo traseiro é do tipo passante, portanto predisposto a receber rodado duplo, que é standard para a versão grãos e simples para a versão cana. O lastro traseiro metálico presente no trator de teste era constituído por dois pesos de 250 kg em cada roda e na dianteira havia 16 peças de 55 kg cada, mais o suporte e uma massa metálica por baixo do suporte.
Analisando a concorrência e comparando com os tratores ofertados no mercado nacional, chamam bastante a atenção para a reduzida rotação que se obtém a potência máxima de motor, de 1.850 rpm, e o volume deslocado por esse motor, de 7.400 cm³, quando os demais oscilam entre 8.700 cm³ e 9.000 cm³. Também nessa faixa a configuração padrão de transmissão é a “full powershift”, enquanto que a CVT é “standard” nos modelos da Série Q5.
No teste, utilizamos um combo oferecido pelo fabricante, com uma semeadora Momentum de 22 linhas e sulcador de fertilizante tipo facão. Essa dimensão de máquina é utilizada pelo Valtra T250 CVT, com esse mesmo número de linhas, portanto, estava subdimensionada para o Valtra Q305. Com isso, pudemos realizar a nossa avaliação com maior profundidade e incrementando a velocidade de deslocamento, sem afetar o desempenho do trator.
Tivemos uma grata surpresa em operar no modo pedal. Nessa forma de operação, o cliente pode começar colocando o inversor na posição à frente, iniciando o movimento com o pedal do acelerador e, em seguida, com um leve deslocamento do comando multifunção para a direita, indica ao trator que recupere a velocidade de operação pré-configurada. É uma maneira muito rápida e que tem a vantagem de liberar a mão direita do operador para trabalhar com os monitores, acionando piloto automático, por exemplo, mas também outros comandos. No modo manual, fazendo o movimento de empurrar o comando multifuncional para frente, também é uma forma de iniciar o trabalho e cada uma das maneiras poderá ser escolhida pelo operador, de acordo com o seu treinamento e sua preferência.
Uma das características que nos impressionou foi a capacidade de manter uma operação de semeadura com sulcador de facão, mesmo a baixas rotações do motor, com torque e com muita economia de combustível. Em uma das passadas, registramos as informações, trabalhando a 1.400 rpm de motor e uma velocidade de deslocamento de 6,8 km/h, estávamos fazendo 6,06 hectares por hora, com consumo de 35,4 litros por hora, gastando apenas 5,8 litros por hectare. O operador pode ir acompanhando essas informações, verificando a melhor e mais econômica condição de trabalho no monitor de desempenho localizado na coluna direita da cabina.
Durante o teste nos interessou avaliar uma das virtudes dessa série, que é a capacidade de realizar a manobra de forma automática. O sistema “SmartTurn”, standard da série, proporciona que ao final do trajeto, já na zona de manobra, através de um toque no painel, o trator comece a realizar automaticamente a manobra, esterçando a direção para o lado contrário e, em seguida, faça o giro de 180 graus, sem a ação do operador, retomando novamente o trajeto de trabalho, na linha previamente adotada pelo sistema de piloto automático, denominado pela empresa como “Valtra Guide”. Mas também é possível que o operador configure a manobra que deseje, gravando uma sequência de ações, e o sistema “U-Pilot” fará a repetição tal qual foi programado. Até três sequências de ações podem ser gravadas pelo usuário da máquina.
Até por ser um trator produzido em um mercado de alta tecnologia como o dos países nórdicos, já elevamos o nosso critério de avaliação neste item. E o Valtra Q305 testado não nos decepcionou.
Vários itens estavam presentes e utilizamos no nosso teste. A Valtra oferece um sistema de telemetria, o “Valtra Connect”, que tem integração com o FMIS, que é o “Farm Management Information Software”, ou, em uma tradução livre, software de informação de gestão agrícola. Nele é possível fazer a gestão do trator, da frota e da operação. Com o “Agrirouter” é possível comunicar-se com outras máquinas, mesmo aquelas que usam softwares diferentes, adotando um padrão universal, e com o recente “TaskDoc” é possível gerenciar tarefas e transferir documentos para FMIS. Com o “Valtra Connect” é possível desenvolver relatórios personalizados, sobre uma ou mais máquinas, e disparar avisos quando a máquina sair de um perímetro demarcado.
Com o novo monitor principal, “SmartTouch”, standard para a série, é possível personalizar perfis de operadores e controlar todas as funções em uma tela de nove polegadas, bastante interativa e que segue um padrão dos smartphones atuais, com possibilidade de atender o celular, pelo sistema de som do trator, como é comum nos carros modernos.
Outras duas habilidades que se pode explorar no Valtra Série Q5 é o controle de até seis seções, denominado “Multiboom”, quando se utilizam o pulverizador e o controle de taxa variável da distribuição de insumos e sementes.
Enfim, um trator com várias inovações em relação ao que existe na sua classe de potência e com grandes possibilidades de influir positivamente no mercado. Talvez a sua maior virtude possa estar na possibilidade de atender uma demanda com um “downsizing” de motor e muita economia de combustível e redução de emissões. Quanto à tecnologia embarcada, por certo está à frente da maioria dos seus concorrentes.
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Por Gabriela Vieira Silva (Fitolab – Pesquisa e Desenvolvimento Agrícola) e Adeney de Freitas Bueno (Embrapa Soja)
Por Jacob Crosariol Netto e Guilherme Gomes Rolim (Instituto Mato-grossense do Algodão); Raphael de Campos Castilho (Esalq/USP); Eduardo Moreira Barros (Barros Proteção de Plantas); e Daniela de Lima Viana (Comdeagro)