Mancha-aureolada do Café

Giulia Dinardo Miranda (FCAV/Unesp); Antonio Carlos Maringoni (FCA/Unesp); Luis Otávio Saggion Beriam (APTA); Rita de Cássia Panizzi (FCA/Unesp); Tadeu Antônio Fernandes da Silva Júnior (FCA/Unesp)

15.03.2024 | 16:32 (UTC -3)

O café (Coffea spp.) possui origem africana e é um dos grãos mais consumidos em todo o mundo. A cultura possui mais de cem espécies já conhecidas mundialmente, porém as duas espécies mais comercializadas são a C. arabica, com 70% do comércio mundial, e a C. canephora, com 30%. No Brasil, maior produtor de café e segundo maior consumidor da bebida, as espécies mais cultivadas são a arábica, com 80% da área de plantio, a robusta e a conilon. Essas áreas de plantio estão distribuídas nos Estados de Minas Gerais, Pará, São Paulo, Rondônia, Espírito Santo, Bahia, Paraná, Amazonas, Rio de Janeiro, Goiás e Mato Grosso.

O cultivo está sujeito ao ataque de diversas pragas e doenças. Entre as pragas, é importante destacar os nematoides, principalmente dos gêneros Meloidogyne e Pratylenchus, o ataque do bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) e a broca-do-café (Hypothenemus hampei). Já entre as doenças, é importante ressaltar as mais importantes, como a ferrugem (Hemileia vastatrix), a cercosporiose (Cercospora coffeicola), a mancha de Phoma (Phoma spp.), a mancha de ascochyta (Ascochyta coffea) e a mancha-aureolada, causada pela bactéria Pseudomonas syringae pv. garcae.

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Por Giulia Dinardo Miranda (FCAV/Unesp); Antonio Carlos Maringoni (FCA/Unesp); Luis Otávio Saggion Beriam (APTA); Rita de Cássia Panizzi (FCA/Unesp); Tadeu Antônio Fernandes da Silva Júnior (FCA/Unesp)

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