STJ publica mais dez teses sobre Direito Ambiental
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A Yara, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) promoveram na terça, 6 de junho, workshop em Lages, em Santa Catarina. O evento reuniu pesquisadores de vários estados do Brasil e abordou os resultados parciais sobre emissão de óxido nitroso (N2O), provenientes da aplicação de fertilizantes nitrogenados na cultura do milho.
No encontro, os pesquisadores compartilharam os principais resultados das pesquisas. Além disso, profissionais da Yara palestraram sobre como a Yara transforma dados de pesquisa em sustentabilidade em negócio, manejo da adubação nitrogenada na produção de milho e de algodão. Participaram do painel Laurenz Hettlage, pesquisador sênior e expert global da Yara Internacional; Cíntia Neves, Gerente de Desenvolvimento de Negócios e Sustentabilidade da Yara Brasil; Vitor Vargas, pesquisador sênior e expert global de milho na Yara Internacional; e Thais Coser, pesquisadora sênior e expert global de algodão na Yara Internacional.
Para entender os processos que contribuem para a redução das emissões, explica Vitor Vargas, é importante ter um amplo conhecimento dos processos que agem nos diferentes agroecossistemas. “O projeto é fundamental para a produção de uma grande massa de dados para novos estudos que visem mitigação das emissões nos sistemas de produção de milho no subtrópico dentro de um contexto de agricultura regenerativa, assim como na adaptação desse cultivo às mudanças climáticas”.
Neste aspecto, é peça-chave entender os efeitos do uso dos fertilizantes na produção de milho. “Mitigar as emissões de N2O passa pelo melhor aproveitamento do nitrogênio e pela adoção de fertilizantes mais estáveis e que promovam maior produtividade de milho, seja para silagem quanto para grão”, destaca Vitor Vargas. “Nutrientes estáveis são capazes de fornecer os nutrientes às plantas nas concentrações adequadas ao máximo crescimento e melhor desenvolvimento, garantindo elevados tetos produtivos”.
Esses estudos compõem a estratégia da Yara relacionada à agricultura regenerativa no desenvolvimento de soluções para a agricultura de baixo carbono. A empresa promove pesquisas e testes de campo para criar programas e práticas mais eficientes, com uma abordagem baseada em conhecimento, levado aos agricultores por meio de agrônomos, portfólio de produtos e aplicativos de agricultura digital. Ao melhorar a produtividade, os meios de subsistência e a eficiência no uso de recursos, é possível produzir alimentos nutritivos, ao mesmo tempo em que a natureza é restaurada.
“A Yara conta com uma meta de apoiar 80 milhões de hectares de terras agrícolas para gerar resultados regenerativos e avançar a prosperidade para 50 milhões de agricultores até 2030. Além disso, há o compromisso de redução de emissão de GEE 1 e 2 em 30% até o fim desta década (baseline 2019) e 11.1% nas emissões de escopo 3 relacionadas aos produtos vendidos (baseline 2021). O Brasil tem grande potencial para liderar essa agenda sustentável”, diz Laurenz Hettlage, da Yara Internacional.
Além da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), são instituições parceiras a Universidade Federal do Paraná, Universidade Federal da Fronteira Sul, Universidade Tecnolóogica do Paraná, Universidade Federal de Santa Maria, Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade do Estado do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Pampa, Instituto Federal do Paraná, Embrapa Clima Temperado, Epagri, e Fundação Agrária do Paraná.
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