Como fazer o correto manejo de resistência em cultivares Bt
Observar áreas de refúgio, uso de inseticidas não Bt, tratamento de sementes e de aplicações na parte aérea fazem parte das alternativas para manejo
No próximo ano, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) “da porteira para dentro” deverá atingir, pela primeira vez, R$ 1.025 trilhão. A estimativa é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O resultado é 15,70% superior ao recorde estimado para este ano, de R$ 885.8 bilhões. Em 2019, o aumento foi de 15,10%.
Quanto às lavouras, o Mapa estima um VBP total de R$ 707.7 bilhões em 2021, com crescimento de 18,20% na comparação com o valor calculado deste ano, de R$ 599 bilhões. Já a pecuária deverá crescer para R$ 317.6 bilhões, um aumento de 10,70% em relação a 2020.
O faturamento previsto para a soja é de R$ 328.6 bilhões; para o milho, R$ 112.8 bilhões, e para carne bovina, R$ 139.9 bilhões.
No caso das proteínas animais, o Mapa prevê para 2021 um recorde de VBP em todas as carnes (bovina, suína, frango), com um cenário positivo para as exportações, inclusive em relação à China, e também para o mercado interno, tendo em vista a possibilidade de recuperação econômica após o controle da pandemia.
Já o VBP do leite deverá chegar a R$ 44.9 bilhões em 2021, cerca de 6,20% acima do resultado estimado para este ano.
Entre as lavouras mais relevantes, também deverão crescer no próximo ano os VBPs do arroz (20,90%, para R$ 20.1 bilhões), da batata (26,40%, para R$ 9.2 bilhões), do cacau (13,80%, para R$ 3.9 bilhões), do tomate (6,80%, para R$ 12 bilhões), do trigo (11,80%, para R$ 9.1 bilhões) e da uva (7,20%, para R$ 6.2 bilhões).
Este ano, as lavouras tiveram um acréscimo de valor de 19,20% e a pecuária, de 7,30%. Sete produtos puxaram o VBP de 2020 em relação ao ano passado: amendoim (36,30%), arroz (35,50%), cacau (23,70%), café (39,80%), milho (20,90%), soja (40,40%) e trigo (48%). Na pecuária, os destaques são carne bovina (14,50%), suína (23,30%) e ovos (10,10%).
Segundo o Mapa, esses resultados foram obtidos, de maneira geral, pelos preços e pelas exportações. “O mercado internacional se mostra atraente devido à taxa de câmbio favorável e ao crescimento da demanda mundial de produtos da agropecuária”, explica o Coordenador-Geral de Avaliação de Políticas e Informação do Ministério, José Garcia Gasques.
No entanto, cinco produtos não apresentaram resultados favoráveis neste ano: banana (-12,60%), batata-inglesa (-27,20%), tomate (-11,70%), uva (-14%), e carne de frango (-4%).
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