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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou nesta sexta-feira (11/7) a edição de julho do relatório WASDE (World Agricultural Supply and Demand Estimates), com redução nas estimativas de produção de soja e milho nos Estados Unidos para a temporada 2025/26.
A produção norte-americana de soja foi estimada em 4,3 bilhões de bushels, 5 milhões a menos que o projetado no mês anterior, devido à menor área colhida. A produtividade média foi mantida em 52,5 bushels por acre. Apesar da queda na produção, o USDA elevou em 50 milhões de bushels a projeção de moagem, que chegou a 2,54 bilhões, impulsionada pela maior demanda por óleo de soja para biocombustíveis.
Por outro lado, as exportações norte-americanas de soja foram revisadas para baixo em 70 milhões de bushels, totalizando 1,75 bilhão, reflexo do aumento da demanda interna, da competitividade crescente da Argentina e Ucrânia e da expectativa de maior oferta brasileira a partir de setembro. Os estoques finais subiram para 310 milhões de bushels.
No cenário global, a produção de soja foi ajustada para cima, com destaque para a Ucrânia. A moagem mundial aumentou 1,1 milhão de toneladas, enquanto as exportações caíram, puxadas pela redução nos Estados Unidos. Já os estoques finais subiram para 126,1 milhões de toneladas, com altas nos EUA e no Brasil.
Para o milho, o USDA também reduziu a produção nos EUA em 115 milhões de bushels, para 14,86 bilhões, após revisar para baixo as áreas plantada e colhida. A produtividade, porém, foi mantida em 181,0 bushels por acre. Com menor oferta e redução de 50 milhões no uso total, os estoques finais foram projetados em 1,6 bilhão de bushels, 90 milhões abaixo da estimativa anterior. As exportações norte-americanas foram elevadas em 100 milhões de bushels, podendo atingir um recorde de 2,8 bilhões.
Em relação ao mercado externo, o relatório indica aumento na produção de milho no Canadá, México, Brasil e Filipinas. As expectativas para o Brasil foram elevadas com base nos resultados positivos da colheita da segunda safra no Centro-Oeste. Para 2025/26, os estoques globais de milho foram estimados em 272,1 milhões de toneladas, queda de 3,2 milhões, com recuos na China e na Índia compensados parcialmente por alta no Brasil.
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