Triticultores brasileiros visitam produção alemã por intermédio da Bayer CropScience

11.08.2015 | 20:59 (UTC -3)
Rogério Sousa

Durante uma semana, 36 pessoas ligadas a Cooperativa Agropecuária e Industrial (Cotrijal), entre eles produtores cooperados, corpo técnico e diretoria executiva, participaram de uma visita técnica aos campos tritícolas da Bayer CropScience na Alemanha realizada em parceria com triticultores locais. O objetivo foi o intercâmbio de informações sobre a principal cultura produzida naquele país. Ao todo, 1.400 km foram rodados entre as cidades de Dusseldorf, Cologne, Hannover, Quedlinburg, Magdeburg, Dresden e Berlim.

Mario Rissi, gerente de clientes da Bayer CropScience disse que a viagem foi enriquecedora para os produtores do ponto de vista técnico, além de terem tido a oportunidade de conhecerem um pouco da história da Bayer no agronegócio, seu processo tecnológico, estrutura e investimentos. “Foi muito importante ter mostrado essa parte de pesquisa e desenvolvimento que a empresa faz. O produto final chega para o produtor e, é importante ele ter conhecimento do processo”, afirma Rissi.

Para o presidente da Cotrijal Nei César Mânica, os pontos que chamaram a atenção da maioria dos produtores foram a qualidade de manejo, infraestrutura e alta produtividade dos agricultores locais. “Guardadas as proporções da nossa região para a deles, é possível produzirmos mais se tivermos como exemplo o manejo rotacionado que os alemães fazem, além de priorizar a tecnologia aplicada tanto da parte de sementes, quanto dos defensivos na lavoura. Com certeza, foi uma iniciativa importante e produtiva”.

Produtor de soja, milho, trigo e cevada em Carazinho (RS), Mario Ely esteve presente na viagem e entende o clima como um dos grandes diferenciais da produção alemã. “Temos muito que aprender com eles no que se refere a organização e tecnificação, pois eles são muito centrados no que fazem e, assim conseguem aproveitar bem o tempo, além de terem jovens de 25 anos, por exemplo, com várias pós-graduações, enquanto no Brasil o produtor rural está muito aquém dessa realidade. Mas independente disso, o clima deles é muito propício para a cultura, pois não são surpreendidos com tantas chuvas como nós. Temos um clima tropical que os impede de termos uma safra tão rentável quanto a dos alemães”, afirma o agricultor.

A Bayer é uma empresa global, com suas principais atividades concentradas nas áreas de saúde, agricultura e materiais de alta tecnologia. A Bayer CropScience, subgrupo da Bayer AG e responsável pelo negócio agrícola, tem vendas anuais de EUR 9.494 bilhões (2014), sendo uma das líderes mundiais em ciências agrícolas e inovação nas áreas de sementes, proteção de cultivos e controle de pragas não-agrícolas. Oferece uma excelente gama de produtos, incluindo sementes de alto valor, soluções inovadoras para a proteção de cultivos baseadas em modos de ação químicos e biológicos, bem como extensivos serviços de suporte para o desenvolvimento de uma agricultura moderna e sustentável. Na área de produtos não-agrícolas, a Bayer CropScience tem um amplo portfólio de produtos e serviços para o controle de pragas, que abrange desde aplicações de casa e jardim até para o segmento de reflorestamento. A empresa conta com uma força de trabalho global de mais de 23.100 colaboradores e está presente em mais de 120 países. No Brasil, faz parte do Grupo Bayer, com mais 119 anos de atuação no País e aproximadamente quatro mil colaboradores. A Bayer CropScience, no Brasil, conta com mais de 1,6 mil colaboradores, uma instalação industrial em Belford Roxo (RJ) e um Centro de Pesquisa e Inovação no Estado de São Paulo.

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