SLC Agrícola registra recordes no 2º trimestre de 2025

Alta na soja e no milho impulsiona resultados operacionais

14.08.2025 | 08:21 (UTC -3)
Revista Cultivar, a partir de informações de Nathan Victor

A SLC Agrícola fechou o segundo trimestre de 2025 com crescimento nas operações. A receita líquida atingiu R$ 1,9 bilhão, aumento de 37,8% sobre o mesmo período do ano anterior. O resultado representa recorde histórico em volume e faturamento. No semestre, a receita acumulada foi de R$ 4,2 bilhões, alta de 26,7% em relação ao primeiro semestre de 2024.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 556,6 milhões no trimestre, crescimento de 115,6%, com margem de 29,9%. No semestre, alcançou R$ 1,5 bilhão, avanço de 55,9% e margem de 35,8%. O lucro líquido chegou a R$ 650,5 milhões, crescimento de 18,2% frente ao mesmo período de 2024.

A produtividade da soja e do milho puxou o desempenho. O milho registrou 8.274 kg/ha, aumento de 16,7% ante o ciclo anterior e 35,6% acima da média nacional. O algodão teve rendimento de 1.986 kg/ha, superando em 3,3% a safra passada e em 5,1% a média do país.

As despesas de capital (Capex) no segundo trimestre atingiram os R$ 212,5 milhões, queda de 28,5% na comparação anual, reflexo de aquisição pontual feita em 2024. No semestre, os investimentos somaram R$ 1,2 bilhão, alta de 159,5%. O destaque foi a compra de terras na Bahia e em Unaí, por R$ 841,7 milhões.

A companhia investiu R$ 73,2 milhões em obras e instalações voltadas à estrutura, sustentabilidade e irrigação. Apenas no trimestre, destinou R$ 25,8 milhões ao novo projeto de irrigação no Oeste Baiano. A iniciativa ampliará a área irrigada de 16 mil para 53 mil hectares nos próximos anos.

Na safra 2025/26, a SLC planeja implementar irrigação em mais 3,3 mil hectares nas fazendas Piratini, Pamplona e Paysandu. O objetivo é viabilizar duas safras por ano, reduzir riscos climáticos, elevar produtividade e valorizar os ativos.

No semestre, a geração de caixa foi impactada por R$ 636,5 milhões pagos em aquisições de fazendas e por outros desembolsos. A relação Dívida Líquida/EBITDA ajustado encerrou junho em 2,33 vezes. A companhia informou que os compromissos de 2025 com aquisições foram concluídos.

A gestão de insumos para a próxima safra avançou. Já foram adquiridos 85% dos fertilizantes e 91% dos defensivos. A avaliação de terras apontou valorização de 15,6% em relação a 2024. O valor patrimonial líquido por ação (NAV) subiu 11,9%, passando de R$ 28,5 para R$ 31,9.

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