Encontro discute produção integrada de citros
“Desde que iniciou o programa para produção de etanol, há quase quatro décadas, o Brasil reduziu a dependência de combustíveis fósseis e gerou mais emprego e renda no campo, sem prejudicar a produção de alimentos”, comemorou o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, durante a abertura do Segmento Intergovernamental de Alto Nível da Conferência Internacional sobre Biocombustiveis, na quinta-feira (20/11).
Após a discussão sobre os aspectos que envolvem a produção e a comercialização de biocombustíveis, por especialistas de 92 países, o segmento intergovernamental reunirá, entre quinta e sexta-feira (21), ministros e agentes para discutir os temas debatidos nos três primeiros dias do evento. A intenção é desenvolver políticas para viabilizar e incrementar o mercado dos biocombustíveis.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, co-presidirá, nesta quinta-feira, às 15 horas, a mesa-redonda sobre Biocombustíveis e Sustentabilidade, que abordará segurança da sustentabilidade, geração de renda e desafios para os ecossistemas.
A mesa-redonda sobre Biocombustíveis e Inovação também teve a presença do ministro. Fomra debatidos os temas: pesquisa e desenvolvimento, biocombustíveis de primeira e segunda geração, oportunidades para a ciência e tecnologia e desafios para os ecossistemas.
Etanol e prosperidade - Durante a sessão de abertura do Segmento de Alto Nível, Celso Amorim ressaltou que produção de biocombustíveis tornou o Brasil mais próspero economicamente e mais limpo, no tocante à questão ambiental. E, disse ainda, que a produção de etanol cresceu no País, tanto quanto a produção de grãos.
O ministro destacou o crescente interesse na cooperação para produzir e comercializar biocombustíveis manifestado por países da América Central, Caribe, Ásia e, sobretudo, da África. Amorim afirmou que o Brasil está disposto a colaborar, seja com tecnologia ou recursos financeiros. “O País continuará a insistir no potencial dos biocombustíveis como transformação dos países mais pobres”, destacou.
Na opinião do ministro de Relações Exteriores, para que os biocombustíveis se tornem uma opção viável nesses países é preciso que nações ricas também colaborem com investimento, que cessem as práticas de subsídios agrícolas e derrubem as barreiras tarifárias e não-tarifárias. “Os biocombustíveis podem ser valioso elemento para o desenvolvimento”, finalizou.
Fonte: www.agricultura.gov.br
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