Projeto facilita benefício a agricultor que perder safra
Após aprovação no Plenário do Senado, proposta segue para sanção
A semeadura do milho avançou em todas as regiões do Rio Grande do Sul, segundo o Informativo Conjuntural divulgado hoje (25/9) pela Emater/RS. Entre os dias 20 e 21/9, as precipitações ajudaram no desenvolvimento inicial das lavouras, embora o excesso de chuva tenha exigido replantio em solos rasos ou mal drenados, elevando os custos de produção. Para a Safra 2025/2026, a área destinada ao milho deve atingir 785.030 hectares, com produtividade média projetada de 7.376 kg/ha.
No feijão, a semeadura apresenta ritmo heterogêneo. Regiões frias, como os Campos de Cima da Serra — que concentram cerca de 40% da área do primeiro ciclo — têm atraso no plantio. Já áreas mais quentes e de baixa altitude registram avanço significativo. As lavouras estão em estabelecimento vegetativo, e a produtividade média projetada é de 1.779 kg/ha, em uma área de 26.096 hectares.
As lavouras de canola apresentam bom desenvolvimento, beneficiadas por radiação solar adequada e temperaturas amenas, favorecendo o florescimento e o enchimento de síliquas. O estado nutricional está satisfatório: 87% das lavouras em floração ou enchimento de grãos, 10% em maturação e 3% já colhidas. A incidência de pragas e doenças permanece baixa, mas o manejo preventivo com fungicidas e inseticidas segue nas áreas em florescimento. A produtividade média projetada é de 1.737 kg/ha em 203.206 hectares.
Regionalmente, na área de Frederico Westphalen, 70% das lavouras estão em enchimento de grãos e 20% em floração, com produtividade estimada de 1.600 kg/ha. Em Ijuí, 75% das lavouras estão em granação, 3% em maturação e 2% colhidas, com rendimentos entre 1.800 e 2.100 kg/ha. Já em Santa Rosa, 65% das lavouras estão em enchimento de grãos, 12% em floração, 20% em maturação e 3% colhidas.
O desenvolvimento do trigo é satisfatório, apesar da variabilidade climática. As chuvas do último final de semana aumentaram os riscos de doenças e acamamento, especialmente nas lavouras em floração e enchimento de grãos, intensificando a aplicação de fungicidas. Atualmente, 35% das lavouras estão em floração, 35% em enchimento de grãos, 25% em desenvolvimento vegetativo e 5% em maturação. A área cultivada é de 1.198.276 hectares, com produtividade estimada de 2.997 kg/ha.
A alternância de sol e chuva manteve boa umidade no solo, favorecendo o crescimento vegetativo e reprodutivo, embora episódios de excesso hídrico e variações de temperatura tenham aumentado a pressão de doenças fúngicas e, pontualmente, de pragas. O quadro fenológico indica 10% das lavouras em desenvolvimento vegetativo, 25% em floração, 42% em enchimento de grãos, 17% em maturação e 6% já colhidas. A área projetada é de 401.273 hectares, com produtividade média de 2.254 kg/ha.
As lavouras de cevada também apresentam bom desenvolvimento, beneficiadas por condições climáticas favoráveis. Atualmente, 37% estão em desenvolvimento vegetativo, 36% em florescimento e 27% em enchimento de grãos, com boas perspectivas de rendimento, especialmente nas lavouras voltadas à produção de malte.
Os campos nativos e pastagens perenes seguem em rebrote, com recuperação mais evidente nas áreas corrigidas e adubadas. As forrageiras de inverno estão na fase final do ciclo, enquanto já foram semeadas as espécies de verão e o milho para silagem. De forma geral, as condições climáticas têm favorecido o crescimento das pastagens e o manejo do pastejo.
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