RS mantém status livre de greening com ações de monitoramento

Fiscalizações, armadilhas e controle de mudas reforçam a proteção dos pomares gaúchos contra a doença

16.04.2025 | 15:36 (UTC -3)
Maria Alice Lussani, edição Revista Cultivar

O Rio Grande do Sul intensificou suas ações de prevenção para manter o status de área sem ocorrência de greening (HLB) nos pomares de citros, após a confirmação de surtos da doença em municípios do oeste catarinense. Desde 2022, o estado aplica um Plano de Contingência que inclui barreiras de fiscalização nas divisas, inspeção de cargas e mudas, além do monitoramento do psilídeo vetor (Diaphorina citri) em áreas de risco.

Entre setembro de 2024 e março de 2025, 384 armadilhas foram instaladas em 77 municípios gaúchos, com coletas quinzenais e resultados negativos até o momento. A meta é ampliar o número de armadilhas e municípios atendidos a cada ano.

Além do monitoramento, uma normativa estadual publicada em 2024 (IN 14/2024) passou a exigir autorização prévia para o ingresso de mudas e materiais propagativos de citros vindos de outros estados ou do exterior, reforçando o controle fitossanitário na região.

Os sintomas do greening incluem folhas amareladas, frutos pequenos e deformados, sabor amargo e morte das plantas. A Secretaria da Agricultura orienta produtores a inspecionarem regularmente seus pomares e denunciarem suspeitas pelo e-mail: vigifito@agricultura.rs.gov.br.

O Plano Estadual de Exclusão e Contingência ao HLB/Greening, criado em 2023, segue diretrizes do Ministério da Agricultura para garantir a proteção da citricultura gaúcha e impedir a entrada da doença no estado.

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