Lula sanciona lei do licenciamento ambiental com 63 vetos
Governo afirma que mudanças garantem proteção ambiental sem abrir mão da segurança jurídica
Com o avanço do calendário agrícola, produtores de diversas regiões do país já se preparam para a colheita da safra 2025, que promete ser uma das maiores da história. Segundo o IBGE, a produção de grãos deve alcançar 333,3 milhões de toneladas neste ciclo, representando um aumento de 13,9% em relação ao ano anterior. Diante desse cenário, a preparação adequada dos equipamentos que estarão no centro das operações ganha ainda mais relevância.
As colheitadeiras, responsáveis por etapas cruciais como o corte, a trilha, a separação e a limpeza dos grãos, operam sob alta exigência e precisam estar em plenas condições para garantir a produtividade e evitar prejuízos.
Para Rodrigo Domingues, Gerente Pós-venda da Valtra, marca do grupo AGCO, a revisão pré-safra é uma medida essencial para preservar o ritmo da colheita. “As colheitadeiras são robustas, mas enfrentam jornadas intensas em campo. A revisão pré-safra é uma checagem preventiva para evitar falhas técnicas que podem comprometer a qualidade do grão que geram perdas financeiras significativas”, destaca. Segundo ele, uma colheitadeira de classe 4, como o modelo Valtra BC4500, tem produtividade média de 8 a 10 toneladas por hora. Isso significa que um dia de máquina parada pode resultar na perda de até 80 toneladas de grãos, o que representa um prejuízo estimado em cerca de R$ 150 mil.
No campo, cada tipo de lavoura exige uma configuração específica de máquina. O mercado oferece colheitadeiras em diferentes classes — geralmente de 4 a 10 — que variam de acordo com porte e capacidade operacional. Enquanto os modelos mais compactos atendem bem a propriedades de médio porte, as colheitadeiras de maior classe são projetadas para operações de alta escala, com recursos avançados de conectividade e desempenho. “Independentemente da categoria, o bom funcionamento depende de uma manutenção adequada e preventiva feita com pelo menos dois meses de antecedência”, ressalta Domingues.
Modelos mais avançados, como a Série 800 da Valtra, já incorporam sistemas de trilha, separação e limpeza, além de ferramentas de monitoramento digital e piloto automático, que ajudam a reduzir o tempo de paradas em operações contínuas e de grande escala.
A preparação das máquinas é uma etapa estratégica da safra e deve ser feita com antecedência. Durante a revisão técnica, são verificados itens como correias, rolamentos, sensores, filtros e componentes elétricos e hidráulicos, além de eventuais danos típicos do período de entressafra, como acúmulo de detritos, desgaste estrutural e presença de pragas. Segundo Domingues, esse cuidado preventivo é essencial para evitar interrupções inesperadas e gerar economia durante a colheita.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura