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O cenário econômico brasileiro segue pressionado pelo aumento da incerteza tarifária e geopolítica, segundo análise divulgada nesta terça-feira (12) pelo Rabobank no boletim Brazil Weekly. As novas tarifas sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos já estão em vigor, e o banco prevê que o dólar encerre 2025 cotado a R$ 5,75.
O estudo, assinado por Maurício Une (na foto, à esquerda), economista-chefe do Rabobank para a América do Sul, e Renan Alves (na foto, à direita), macroeconomista do Rabobank Brasil, aponta que o real se valorizou 1,94% frente à moeda norte-americana na semana passada, cotado a R$ 5,54346 — o terceiro melhor desempenho entre 24 moedas emergentes. Apesar disso, o enfraquecimento do dólar tem sido generalizado.
Na política monetária, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) manteve o tom do comunicado anterior, reforçando a interrupção do ciclo de alta da Selic para avaliar os efeitos das medidas já adotadas. O Banco Central indicou que seguirá com uma política contracionista por mais tempo, com possibilidade de novos ajustes caso necessário, para assegurar a convergência da inflação à meta.
O Copom também destacou que as novas tarifas impostas pelos EUA podem impactar setores específicos da economia brasileira, e que o cenário externo se tornou mais adverso e incerto.
No comércio exterior, o superávit da balança comercial atingiu US$ 7,1 bilhões em julho, acima da expectativa do mercado (US$ 5,8 bi) e da projeção do próprio Rabobank (US$ 5,6 bi). No acumulado de 2025, o saldo positivo chega a US$ 37 bilhões. As exportações cresceram antes do impacto das tarifas, enquanto as importações permaneceram elevadas.
No radar do mercado interno, a divulgação do IPCA de julho está prevista para esta terça-feira, com projeção do Rabobank de alta de 0,37% no mês e 5,34% em 12 meses. Ainda nesta semana, saem dados de atividade referentes a maio. No cenário regional, o destaque é a decisão de juros do Peru, prevista para sexta-feira, com expectativa de manutenção da taxa em 4,50% ao ano, além da divulgação do PIB do segundo trimestre da Colômbia.
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