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A produção global de arroz para a safra 2025/26 atingiu volume recorde, praticamente estável em relação ao mês anterior. A previsão de comércio internacional subiu, puxada pelo aumento nas exportações de Mianmar e dos Estados Unidos. O consumo global também avançou, com destaque para a revisão nos números da Nigéria. Os estoques mundiais recuaram, influenciados pelas quedas em Nigéria, Filipinas e Mianmar. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Para 2024/25, a produção global foi revisada para baixo, principalmente por causa da menor colheita na Indonésia. O comércio internacional aumentou, impulsionado pelas exportações maiores de Mianmar, Vietnã e Tailândia. Já o consumo e os estoques tiveram redução.
Os preços internacionais apresentaram variações. Nos Estados Unidos, as cotações recuaram US$ 13, para US$ 639 por tonelada, com a queda das vendas para a América Latina. O arroz uruguaio caiu US$ 3, para US$ 500 por tonelada. Na Índia, houve alta de US$ 4, atingindo US$ 374 por tonelada, com forte interesse de Bangladesh. O Vietnã teve o maior aumento: US$ 16, com cotações a US$ 394 por tonelada, devido a grandes vendas para Filipinas e África. A Tailândia baixou US$ 15 (US$ 369/tonelada) para atrair importadores. O Paquistão teve queda de US$ 29, com cotações em US$ 362 por tonelada, diante da baixa demanda africana.
As exportações do Mianmar cresceram 200 mil toneladas para 2026, alcançando 1,8 milhão de toneladas, com forte demanda e preços competitivos. Os EUA também ampliaram as exportações para 3,1 milhões de toneladas, apoiados por uma safra maior e bom desempenho nas vendas de arroz médio.
O destaque do relatório foi o aumento expressivo das importações do Iraque, que devem alcançar volume recorde em 2024/25. Entre janeiro e junho de 2025, o país importou 1,28 milhão de toneladas, 10% a mais que no mesmo período de 2024. A expectativa é que o Iraque seja o sexto maior importador mundial de arroz neste ano.
Nos últimos seis anos, as importações iraquianas dobraram. Tailândia, Índia e Estados Unidos são os principais fornecedores. A Tailândia é o segundo maior exportador para o país e o principal fornecedor de arroz branco comum, que predomina na distribuição pública de alimentos. A Índia, que liderou o fornecimento na última década, perdeu espaço em 2022, quando restringiu as exportações. Desde então, Índia e Tailândia disputam mercado no país.
Os Estados Unidos figuram como segundo maior fornecedor de arroz beneficiado de grão longo para o Iraque em 2025. As exportações norte-americanas cresceram mais de 50% no primeiro semestre, atingindo o maior nível em cinco anos. Um memorando com o setor de arroz dos EUA prevê compras anuais de 200 mil toneladas pelo governo iraquiano, como parte de uma política de segurança alimentar.
A produção local do Iraque permanece limitada, afetada pela escassez de água e pela insegurança. A expectativa para 2025/26 é de apenas 225 mil toneladas de arroz beneficiado, volume 19% menor que o do ano anterior, e que representa menos de 10% do consumo doméstico.
Outras mudanças relevantes no comércio em 2025 incluem o aumento das importações por Bangladesh (+500 mil toneladas), Indonésia (+100 mil) e Quênia (+200 mil), além de queda nas compras por Benin, Costa do Marfim e Filipinas. Entre os exportadores, Tailândia (+200 mil toneladas), Vietnã (+300 mil) e Mianmar (+300 mil) também registraram crescimento.
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