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Embora a produção de banana ainda seja pouco explorada no Extremo Oeste Catarinense, o mercado local oferece boas oportunidades para quem investe nessa cultura. As famílias que produzem a fruta são motivadas pela demanda de feiras livres, do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e das vendas diretas ao consumidor. Além disso, a banana produzida na região apresenta características muito apreciadas pelos consumidores, como doçura, sabor agradável e boa coloração.
A Epagri trabalha para orientar os produtores sobre técnicas de cultivo e de manejo mais adequadas e que garantam melhores resultados no pomar. Um exemplo disso foi a Reunião Técnica sobre cultivo e manejo da bananeira, realizada em 15 de agosto no Centro de Treinamento da Epagri de São Miguel do Oeste (Cetresmo).
O encontro, organizado pela Epagri de São Miguel do Oeste, reuniu cerca de 30 agricultores, que aprenderam sobre variedades mais indicadas para a região, implantação de pomar, manejo de touceiras, adubação, colheita e preparo dos cachos para a comercialização.
A atividade foi realizada no pomar didático de bananas do Cetresmo, onde há uma coleção com variedades indicadas para a região, algumas delas desenvolvidas pela Epagri. “Instalamos essa unidade no ano passado com o objetivo de observarmos o desenvolvimento das diferentes variedades de banana, aproveitando os resultados do trabalho de pesquisa. Ela também serve para ações de capacitação de técnicos e agricultores”, explica Simone Bianchini, extensionista da Epagri.
Os participantes saíram do encontro motivados a adequar o manejo dos seus bananais e adquirir novas variedades de plantas de viveiros idôneos. A próxima atividade de qualificação do grupo está programada para maio de 2024.
De acordo com Simone, a produção de banana é uma alternativa viável em áreas do Extremo Oeste Catarinense com microclima favorável, como nas margens de rios, onde a chance de ocorrer geada é menor. “Essa é uma produção mais localizada, mas pode ser viável para algumas famílias que têm afinidade com a cultura e áreas adequadas para implantação e desenvolvimento de bananais”, destaca.
Quase toda a banana consumida no Extremo Oeste de Santa Catarina vem de outras regiões. Por isso, o desafio da Epagri é ampliar a produção local e estimular os produtores a adotar técnicas de manejo adequadas para conseguir atender, pelo menos, os mercados institucionais da agricultura familiar, como o PNAE e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
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