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Minas Gerais foi destaque nacional na safra 2022/2023 de feijão. O bom desempenho das lavouras do estado resultou em colheita de 556,7 mil toneladas, 14,8% maior do que no período 2021/2022, quando foram colhidas 484,9 mil toneladas. A última safra nacional do feijão registrou aumento de 1,7%, com um total de 3,04 milhões de toneladas.
Os dados constam do 12º Levantamento da Safra de Grãos, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O levantamento em campo da Conab, realizado em agosto, constatou que aproximadamente 80% da 3ª safra do feijão em Minas Gerais já estava colhida e confirmou o bom desempenho da cultura.
O gestor de acompanhamento de safras da Emater-MG, Thiago Emmanuel de Almeida, explica que o aumento na produtividade média foi determinante para o bom desempenho das lavouras de feijão em Minas Gerais, juntamente com as condições climáticas favoráveis à cultura, tanto na 1ª como da 2ª safra da leguminosa.
"Além disso, como mostra o levantamento da Conab, na 2ª safra foi observada ampliação de área plantada em relação à safra 2021/2022, o que também favoreceu para o bom resultado da produção total do Estado", afirmou.
A maior disponibilidade de feijão causou impacto nas cotações do produto em Minas Gerais. De acordo com a pesquisa de preços recebidos pelos produtores, realizada semanalmente pela Emater-MG, a saca de 60 quilos do feijão carioquinha foi comercializada por R$ 200,00 na região Central do Estado, entre 14 e 20 de setembro. No mesmo período de 2022, a saca era negociada a R$ 320,00. A queda nas cotações, na comparação com o ano passado, foi de 37,5%.
"Esta redução de preços ocorreu principalmente por dois fatores. O primeiro seria que as condições climáticas foram favoráveis para o cultivo das três safras, o que acarretou num incremento da produtividade média, levando a um incremento na produção total do Estado. O segundo fator seria que a demanda (mercado varejista) ainda não conseguiu absorver os volumes colhidos na 2ª e 3ª safra. Basicamente, o que ocorre é a lei da oferta e demanda. Ou seja, com maior volume de produto estocado, o preço tende a reduzir", analisa Thiago Emmanuel de Almeida, da Emater-MG.
A produção de grãos na safra brasileira 2022/23 atingiu novo recorde, com 322,8 milhões de toneladas, segundo o último levantamento do ano realizado pela Conab. O volume representa um crescimento de 18,4% sobre a safra anterior. Houve aumento tanto da área plantada, que chegou a 78,5 milhões de hectares, tanto da produtividade média, que passou de 3.656 quilos por hectare, no período 2021/2022, para 4.111 quilos por hectare. Em Minas Gerais, a produção total de grãos avançou 11,2%.
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