Primavera começa úmida e deve terminar seca no RS

Estação terá chuvas acima da média em outubro, mas deve registrar redução significativa em novembro e dezembro

22.09.2025 | 15:18 (UTC -3)
Darlene Silveira, edição Revista Cultivar
Foto: Fernando Dias
Foto: Fernando Dias

A primavera de 2025 inicia nesta segunda-feira (22/9), às 15h19, e deve apresentar condições próximas da normalidade climática no Rio Grande do Sul. A estação, que se estende até 21 de dezembro, começa com períodos úmidos, mas tende a encerrar com redução significativa das chuvas. A previsão é do meteorologista Flávio Varone, coordenador do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro-RS), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

Segundo Varone, os primeiros dias da estação terão características típicas, com a passagem de sistemas meteorológicos responsáveis por chuvas regulares e grande amplitude térmica. “No final de setembro e ao longo de outubro, a umidade vai predominar, trazendo nebulosidade e chuva em diversos momentos. Outubro deve registrar precipitações dentro da média e até acima da média, principalmente na metade Norte do Estado”, destacou.

A tendência, no entanto, é de mudança a partir de novembro. “Na segunda quinzena e no fim do mês, deve ocorrer diminuição da umidade e, consequentemente, da chuva. Esse comportamento deve se estender também em dezembro, resultando em um período mais seco no Rio Grande do Sul”, explicou o meteorologista.

Em relação às temperaturas, Varone alerta que ainda podem ocorrer incursões de ar frio no início da primavera. “Entre o fim de setembro e parte de outubro, as temperaturas mais baixas em alguns momentos vão trazer grande amplitude térmica, com noites e madrugadas frias contrastando com tardes mais quentes”, disse.

Já no fim da estação, o cenário deve se inverter. “Em novembro e dezembro, as temperaturas tendem a ficar acima da média. No último mês do ano, que marca o encerramento da primavera, os termômetros devem registrar valores bem mais altos em boa parte do Estado”, concluiu.

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