O plano safra 2022/23 que será anunciado no próximo mês, tem sido um assunto delicado em todos os elos do setor agropecuário. Fato é que à medida que as taxas de juros sobem, as negociações se tornam mais difíceis. Representantes de cooperativas agropecuárias e de crédito, por exemplo, reforçaram ao ministro da Agricultura, Marcos Montes, o pedido de R$ 330 bilhões, volume 31% acima do montante do Plano Safra 2021/22.
Diante de tantas incertezas o produtor não pode ficar esperando e precisa encontrar alternativas. Com o objetivo de facilitar e desburocratizar a contratação de crédito para projetos agropecuários, a AgroPermuta, fintech agrícola, que oferece soluções inovadoras de financiamento como uma alternativa aos bancos, acaba de lançar sua mais nova ferramenta, o Simulador.
A ideia da novidade é oferecer uma experiência 100% digital para o produtor rural e também para os parceiros de revendas. “Na verdade, todo mundo que nós acessamos, seja o fabricante, revenda, distribuidora, concessionária, e-commerce e o próprio produtor de forma direta devem e podem utilizar a ferramenta”, diz Alex Kalef, diretor executivo da fintech.
Ainda segundo o diretor, o objetivo principal do Simulador é simplificar o atendimento, criando uma paginação digital para que quem acessa a plataforma possa interagir com o setor financeiro. Ou seja, ao invés do cliente ter que parar e ligar para fazer uma simulação, ele poderá fazer isso rapidamente de forma digital. “Ao acessar a plataforma a pessoa faz a simulação colocando o valor que necessita. Nossa tecnologia aponta a ele o produto financeiro que mais se adequa a sua necessidade e ele poderá lá mesmo contratar essa solução”, detalha Kalef.
Para utilizar o novo Simulador é muito simples, a plataforma está disponível no site da empresa (www.agropermuta.com.br). Após isso, é só preencher os dados e iniciar a simulação que deseja. Essas informações vão para o banco de dados da matriz, que por sua vez irá processar os dados, tudo de forma digital na mesma interface. “É o começo da jornada digital que a Agropermuta se propõe a fazer, o intuito é proporcionar rapidez e menos burocracia ao nosso cliente”, acrescenta o executivo.
AgroPermuta, tem como missão ajudar os produtores rurais no planejamento de financiamento para projetos agropecuários como usina solar, sistemas de irrigação, armazenagem, veículos, máquinas e implementos agrícolas sem comprometer os seus respectivos limites bancários.
Entre suas soluções está o Compra Programada Financiamento criado pensado justamente em preencher a lacuna do financiamento comum que todos conhecem. O produtor criando uma reserva de 30% já é possível ter acesso a contemplação da carta de crédito. “O que fizemos foi instituir um produto que se adequa muito mais às realidades dos vendedores, também à realidade do produtor. Assim, desembolsar uma carta de crédito com a coparticipação de 30% é muito mais acessível”, cita Kalef.
A proposta da AgroPermuta é fazer com que o produtor entenda os benefícios que o planejamento traz para ele, um deles é obviamente, as taxas de juros mais baratas. “Com a nossa ferramenta, o agricultor pode planejar melhor o seu caixa. Ao invés de oferecer meses, estamos oferecendo safras, por exemplo 12 meses, duas safras, 18 meses três safras e daí por diante”, detalha o executivo.
A fintech também disponibiliza o Compra Programada Planejamento no qual é possível ter acesso a contemplação pagando 50% do valor total da carta de crédito ao longo de um prazo pré-determinado. É importante destacar que os dois produtos não são consórcio, e sim um contrato de financiamento programado. Sendo assim, não existe sorteio ou lance. Após isso, a aprovação, a formalização (assinatura) é 100% digital e a Agropermuta faz toda a parte de cartório e registro. Os prazos disponíveis são 12/24/36/48 meses.
Quanto ao pagamento, o produtor vai usar sua safra de grãos como garantia, porem a liquidação se da em dinheiro e não precisará comprometer o seu limite de crédito bancário. O mesmo será feito por meio de uma CPR Financeira, que tem como lastro as safras futuras. “Queremos mostrar que o produtor não precisa mais ser refém da instituição financeira comum, onde existem armadilhas”, finaliza o diretor.
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