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A Morgan Sementes e Biotecnologia reúne dias 26 e 27 de julho, em Florianópolis (SC), agricultores, proprietários de revendas agrícolas, distribuidores de insumos e representantes de cooperativas agrícolas que atuam na região Sul do Brasil. Durante o encontro, os convidados conhecerão a tecnologia POWERCORE, primeiro evento em milho com cinco genes estaqueados aprovado no País contra as principais pragas e plantas daninhas desta cultura.
Resultado de aproximadamente oito anos de desenvolvimento, a nova tecnologia proporcionará um aumento na produtividade das lavouras de milho entre 5% e 10, dependendo do nível tecnológico da lavoura e das condições climáticas.
“Um dos diferenciais do POWERCORE são as três proteínas BT distintas inseridas, que reduzem drasticamente a possibilidade da praga-alvo desenvolver resistência”, afirma a gerente de marketing da Morgan, Diogênes Panchoni. Engenheira agrônoma, ela destaca que, ao proporcionar tolerância a dois diferentes herbicidas, o novo produto também flexibiliza o manejo, permitindo ao produtor otimizar maquinário e mão de obra na pulverização.
POWERCORE possui múltiplos modos de ação que aliam o controle de algumas das principais pragas do milho – como a Lagarta-do-cartucho (Spodopterafrugiperda), Broca-do-colmo (Diatraeasaccharalis), Lagarta-da-espiga (Helicoverpazea), Lagarta-elasmo (Elasmopalpuslignosellus) e Lagarta-rosca (Agrotisipsilon) – à tolerância aos herbicidas glifosato e glufosinato.
A partir do mês de novembro, o novo “trait ou evento biotecnológico” passará a ser incorporado ao portfólio de híbridos da Morgan e disponibilizado aos agricultores brasileiros.
O refúgio, plantio de milho convencional em uma lavoura de milho Bt, é essencial e recomendável para que, junto com outras ferramentas, não haja desenvolvimento de resistência por parte das pragas-alvo. Por contar com três genes estaqueados para controle de pragas, a área de refúgio recomendada para lavouras com POWERCORE™ passa a ser de 5% ao invés dos 10% de outras tecnologias.
O resultado é o aumento de produtividade nas lavouras que ajudará a fazer do Brasil o celeiro na produção de alimentos para o mundo. Esta condição vai ao encontro das necessidades mundiais, uma vez que de acordo com pesquisa recente da FAO, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, até 2050 será preciso produzir 70% a mais de alimentos para alimentar a crescente população mundial.
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