Encontro discute produção integrada de citros
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, foi taxativo ao afirmar que o etanol brasileiro não representará agressão à Amazônia, ao Pantanal, nem substituirá a vegetação nativa em qualquer bioma do país. Ele participou quinta-feira (20/11), em São Paulo, da mesa-redonda Biocombustíveis e Mudança Climática, da 1ª Conferência Internacional sobre Biocombustíveis.
A área do meio ambiente está participando decisivamente do Programa Brasileiro de Biocombustíveis e posso garantir que o etanol não representará agressão ao meio ambiente, disse o ministro a uma platéia de mais de 40 chefes de delegação de diversos países da Europa, da África, da Ásia, da América Latina, além dos Estados Unidos.
Minc defendeu que a liderança em relação à produção dos biocombustíveis seja repartida com outros países e apontou que o caminho para que se alcance esse objetivo é a transferência de tecnologia. Temos interesse que os biocombustíveis se transformem em commodities e podemos estender a tecnologia para parceiros da América Latina, da África e do continente asiático como forma objetiva de reduzirmos as emissões e atacarmos esse problema que é a mudança climática, afirmou.
Ele adiantou ainda que o primeiro Plano Brasileiro sobre Mudança do Clima deverá ser assinado pelo presidente Lula no início de dezembro, antes da Conferência do Clima das Nações Unidas, na Polônia, onde serão discutidas metas pós-Kyoto.
A conferência de biocombustíveis, que teve início no dia 17, contou com a participação de representantes de 50 países e foi uma iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ampliar as discussões em torno dos biocombustíveis, principalmente do etanol, e atrair investimentos internacionais para essa tecnologia pioneira.
O encontro terminou sexta-feira (21/11), com a participação do presidente Lula.
Fonte: www.mma.gov.br
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