Encontro discute produção integrada de citros
Seguindo o modelo que já vem sendo adotado pela UE-União Européia, o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) começa, ao longo do segundo semestre de 2008, a restringir o uso de antibióticos promotores de crescimento. Mas, ao contrário da UE, o Brasil estará apenas restringindo o uso, evitando que uma prática freqüente, a combinação de dois antibióticos simultaneamente, continue ocorrendo (a única exceção é a combinação de Lincomicina e Espectomicina).
A restrição é motivada porque o uso de antibióticos promotores de crescimento pode criar bactérias resistentes a doenças. Isso ocorre porque eles são usados em doses muito menores que as terapêuticas e, por isso, não eliminam todas as bactérias, já que boa parte delas é responsável pela digestão animal. Então, esses antibióticos eliminam as bactérias que concorrem pelos nutrientes e danificam a parede celular, dando melhores condições para o animal se desenvolver. Mas, ao mesmo tempo, deixa que as bactérias resistentes possam se desenvolver e se multiplicar cada vez mais, podendo gerar uma infecção.
Uma alternativa para o uso de antibióticos é o uso de uma parte da parede celular de levedura (mananoligosacarídeo), que tem ação sobre bactérias patogênicas (gram-negativas, produtoras de fimbrias tipo 1), como a salmonella, que competem por nutrientes e causam lesões na parede do intestino dos animais. A cepa de levedura age exclusivamente sobre esse tipo de bactéria, o que faz com que o intestino fique limpo, que não aconteçam casos de fortalecimento das populações de bactérias que são nocivas.
Informações adicionais: http://www.alltechfeigames.com
Fonte: Página 1 Comunicação – (41) 3018-3377
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