É preciso produzir com tecnologia e zelo
Depois de grandes evoluções tecnológicas voltadas para a agricultura, chegou o momento de um olhar mais amplo para o sistema solo-planta-máquina
O Brasil é o maior produtor mundial de maracujá. Cerca de 70% da fruta consumida em todo planeta são provenientes de terras brasileiras. De acordo com a divisão de Transferência de Tecnologia da Embrapa, a produtividade média de maracujá no país é de cerca de 14 toneladas por hectare, mas isso pode variar de produtor para produtor. “O brasileiro também consome esta fruta de sabor marcante, que também é utilizada na indústria de cosméticos. O maracujá é nativo das zonas tropicais da América, o que torna a planta extremamente adaptável ao clima do Brasil”, explica Rober Casaril, engenheiro agrícola e Analista de Mercado da Belgo Bekaert, empresa referência no mercado brasileiro de arames.
Segundo a Embrapa, a Bahia é o maior produtor e há cerca de 50 mil produtores espalhados pelo território nacional. Uma expressiva parte da produção de maracujá vem da agricultura familiar e a atividade movimenta cerca de R$ 1 bilhão por ano. “Há produtores tecnificados que conseguem cerca de 5 toneladas por hectare, às vezes até mais. O resultado pode aumentar dependendo do nível de tecnologia utilizado na produção”, destaca Casaril.
O especialista da Belgo explica que as mudas de maracujá são frágeis e, quando cultivadas fora de estufas – o que é comum no Brasil – correm o risco de pisoteio. Para evitar esse problema, um dos recursos mais utilizados é o cercamento específico para a atividade, com arames adequados para a cultura.
A Belgo Bekaert oferece soluções para esse tipo de desafio recorrente nos cultivos de maracujá e de diversas frutas. Para a sustentação dos ramos da planta, recomenda-se a construção de uma malha com arames, como a utilizada em videiras, com arame de galvanização pesada. A sugestão é Belgo Frutifio, extremamente resistente a agentes corrosivos. Já para ancorar a malha, a empresa indica as cordoalhas de 3 fios Belgo Parreiral e a cordoalha de 7 fios Belgo Cordaço.
Para o apoio nas laterais das malhas, a recomendação do especialista Rober Casaril é o uso de mourões de madeira ou concreto com altura externa de aproximadamente 1,80 m a 2,00 metros e com 1 metro de profundidade. O engenheiro agrícola reforça que para a sustentação nas laterais das estruturas é preciso uma cordoalha que resista a carga superior. Nesse caso, a indicação é Belgo Cordaço, cordoalha de 7 fios, que absorve toda a tensão e peso da produção. “Sua resistência é superior a 2.500 kgf”, complementa Rober Casaril.
“A estrutura da planta com arames mais resistentes ajuda os fruticultores a economizar, já que os produtos têm alta durabilidade em condições de campo, diminuindo os custos com manutenção e de novas instalações de parreirais”, finaliza.
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