La Niña pode prejudicar lavouras de melancia no RS

No Sul do País, o La Niña costuma atrasar as chuvas, o que pode limitar a produtividade, principalmente nas lavouras de sequeiro

24.11.2021 | 14:57 (UTC -3)
Cepea
No Sul do País, o La Niña costuma atrasar as chuvas, o que pode limitar a produtividade, principalmente nas lavouras de sequeiro. - Foto: Wenderson Araujo/CNA
No Sul do País, o La Niña costuma atrasar as chuvas, o que pode limitar a produtividade, principalmente nas lavouras de sequeiro. - Foto: Wenderson Araujo/CNA

O plantio de melancia no Rio Grande do Sul continua avançando, com algumas lavouras em Arroio dos Ratos já iniciando a colheita de forma pontual para abastecer o mercado regional. Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, até o momento, o clima seco na região tem favorecido o desenvolvimento das frutas, que vêm apresentando calibre elevado, apesar das recentes baixas temperaturas registradas no estado.

No entanto, a grande possibilidade de ocorrência do La Niña nestes últimos meses de 2021 tem preocupado produtores gaúchos. De acordo com a NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), há 90% de chance de ocorrência do fenômeno entre novembro e janeiro no Brasil – no Sul do País, o La Niña costuma atrasar as chuvas, o que pode limitar a produtividade, principalmente nas lavouras de sequeiro.

Outro impacto negativo do tempo mais seco é o aumento da incidência de viroses, o que tende a elevar ainda mais os custos de produção e, consequentemente, reduzir a rentabilidade da cultura, caso os preços não subam na mesma proporção. Vale ressaltar que o cenário pode ser mais preocupante em Encruzilhada do Sul, devido à menor disponibilidade de água nos açudes da região frente às outras praças produtoras de melancia no estado. 

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