La Niña pode aumentar a incidência de mosca-branca no cultivo do tomate

Altas temperaturas e a baixa umidade criam ambiente propício para o aumento da população do inseto

10.10.2024 | 08:35 (UTC -3)
Revista Cultivar, a partir de informações de Gabriela Reimberg
Marina Pacheco e Katty Corrente
Marina Pacheco e Katty Corrente

As condições climáticas têm sido favoráveis para a proliferação da mosca-branca (Bemisia spp.). O alerta parte de técnicos da BASF. As altas temperaturas e a baixa umidade criam ambiente propício para o aumento da população do inseto. Esse cenário é ainda mais preocupante nos estados de Goiás, São Paulo e Minas Gerais, os principais produtores de tomate no Brasil.

A perspectiva de ocorrência do fenômeno La Niña, caracterizado por períodos mais secos, intensifica o risco de ataques da praga, exigindo monitoramento constante e controle rigoroso.

Marina Pacheco, engenheira agrônoma da BASF, alerta sobre a importância de os agricultores adotarem medidas eficazes de controle, especialmente em momentos de estresse climático.

"O controle de pragas é uma das maiores preocupações dos produtores de tomate, ainda mais durante condições climáticas adversas, quando a lavoura fica mais suscetível a ataques de pragas como o da mosca-branca", diz Marina. Ela reforça a necessidade de o agricultor utilizar as ferramentas adequadas no momento correto para garantir a produtividade.

Diante do aumento da pressão da mosca-branca, a BASF lançou o inseticida Vinquo, formulado a partir da molécula Inscalis, voltado para o controle de pragas sugadoras como Bemisia spp. Segundo Katty Corrente, líder de marketing da BASF, o produto foi criado para maximizar a qualidade e produtividade no campo, atendendo às necessidades dos agricultores.

Outra estratégia importante no combate à mosca-branca é o desenvolvimento de variedades de tomate mais resistentes. A Nunhems investe no desenvolvimento de híbridos que oferecem maior resistência a viroses transmitidas pela praga. Destaca-se a variedade Strongton, que se mostra eficiente contra o Vírus do Rugoso (ToBRFV) e o geminivírus (TYLCV), ambos transmitidos pela mosca-branca.

Sobre a mosca-branca

A mosca-branca (Bemisia spp) é uma das 83 pragas de maior risco fitossanitário para o Brasil, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária. O aumento da incidência do inseto durante períodos de calor e seca pode causar perdas severas, chegando a até 100% em lavouras de tomate.

Mais informações em:

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