Comissão da Câmara aprova projeto que muda cálculo do ITR
Proposta proíbe uso de base do IPTU para cobrança do imposto rural
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) atualizou o Programa Estadual de Prevenção e Controle do Bicudo-do-Algodoeiro. A principal mudança foi a criação de regras específicas para o transporte de algodão em caroço. Tudo consta no texto da Instrução Normativa nº 5/2025.
A norma também traz novas orientações às algodoeiras e aos confinamentos. O objetivo é reduzir os riscos de disseminação do bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis).
A atualização normativa responde a demandas do setor. O texto amplia o rigor no transporte e processamento do algodão. Define responsabilidades solidárias entre produtores e transportadores. Obriga uso de lona e tela sombrite nos fardos. Exige limpeza e vistoria das carrocerias. Recomenda capacitação de motoristas. Prevê fiscalização nas unidades de beneficiamento.
O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, afirma que a medida fortalece o trabalho conjunto entre governo e produtores. Ele lembra que o algodão é uma cultura estratégica para Goiás. Ressalta a importância da vigilância fitossanitária para garantir produtividade e sustentabilidade.
Goiás ocupa a sétima posição na produção nacional de algodão. A previsão para a safra 2024/25 é de 138,2 mil toneladas. O Valor Bruto da Produção chegou a R$ 512,7 milhões em 2024. Os municípios de Chapadão do Céu, Luziânia e Cristalina lideram a produção.
O algodão goiano tem como principal destino a China. Em 2024, o estado exportou 24,1 mil toneladas para o país asiático.
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