Goiás endurece regras para transporte de algodão

Nova norma da Agrodefesa impõe medidas obrigatórias a transportadores, algodoeiras e confinamentos

04.09.2025 | 07:59 (UTC -3)
Revista Cultivar, a partir de informações de Marco Aurélio Vigário
Foto: Sebastião José de Araújo
Foto: Sebastião José de Araújo

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) atualizou o Programa Estadual de Prevenção e Controle do Bicudo-do-Algodoeiro. A principal mudança foi a criação de regras específicas para o transporte de algodão em caroço. Tudo consta no texto da Instrução Normativa nº 5/2025.

A norma também traz novas orientações às algodoeiras e aos confinamentos. O objetivo é reduzir os riscos de disseminação do bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis).

A atualização normativa responde a demandas do setor. O texto amplia o rigor no transporte e processamento do algodão. Define responsabilidades solidárias entre produtores e transportadores. Obriga uso de lona e tela sombrite nos fardos. Exige limpeza e vistoria das carrocerias. Recomenda capacitação de motoristas. Prevê fiscalização nas unidades de beneficiamento.

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, afirma que a medida fortalece o trabalho conjunto entre governo e produtores. Ele lembra que o algodão é uma cultura estratégica para Goiás. Ressalta a importância da vigilância fitossanitária para garantir produtividade e sustentabilidade.

Goiás ocupa a sétima posição na produção nacional de algodão. A previsão para a safra 2024/25 é de 138,2 mil toneladas. O Valor Bruto da Produção chegou a R$ 512,7 milhões em 2024. Os municípios de Chapadão do Céu, Luziânia e Cristalina lideram a produção.

O algodão goiano tem como principal destino a China. Em 2024, o estado exportou 24,1 mil toneladas para o país asiático.

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