Fundação MT faz recomendação sobre manejo da Helicoverpa spp. e pragas iniciais

26.08.2013 | 20:59 (UTC -3)
Assessoria de Imprensa

“O monitoramento é fundamental desde a fase de pré-plantio, com vistorias na palhada, a fim de verificar as espécies de insetos presentes na lavoura”, orienta a pesquisadora e Entomologista da Fundação Agropecuária de Pesquisa Agrícola, Fundação MT, Lucia Vivan. Esta é uma das recomendações, aos produtores, para o manejo da Helicoverpa spp. e pragas iniciais que estão sendo repassadas durante o Fundação MT em campo: É hora de plantar 2013. Os eventos que acontecem em 20 municípios do Mato Grosso e Goiás estão sendo realizados desde 22 de agosto e seguem até 19 de setembro.

As pragas iniciais e a Helicoverpa spp. merecem atenção do agricultor. “É importante fazermos o monitoramento de lagartas, pupas e adultos da Helicoverpa spp., pois é a primeira safra de soja que se fará o acompanhamento e a separação das espécies. Também, é importante avaliar as outras pragas como lagarta elasmo, lesmas nas regiões de maior ocorrência e presença de lagarta rosca com hábito de rosca”, destaca Vivan.

Medidas como a citada acima são importantes no planejamento da safra. É o que ressalta a entomologista da Fundação MT. “Esta é uma fase importante para a manutenção de estande. Pragas iniciais como a lagarta elasmo, lagarta rosca e lesmas irão causar a morte de plantas e se tiver o tratamento de sementes correto e a identificação do problema desde o início, o produtor evitará problemas como replantio das áreas”, explica.

As ações também valem para a temida Helicoverpa spp. que tem difícil controle. “A dificuldade de controle dessa lagarta está principalmente em instares mais adiantados como a partir de L3 e L4, acarretando perdas de eficiência no manejo. Especialmente na manutenção dessa população na fase de floração e formação de vagens da cultura da soja, onde o controle é mais difícil e o dano mais grave para a cultura”, aponta Vivan.

A entomologista conclui que monitorar as áreas do plantio, detectando assim pragas no início da infestação e acompanhar a sua evolução na cultura são estratégias para uma agricultura sustentável. “Também é fundamental a presença de técnicos no campo a fim de identificar de forma correta as pragas ocorrentes e o melhor momento de controle”, conclui.

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