Cultivares de citros levam diversidade à Expointer

23.08.2013 | 20:59 (UTC -3)
Assessoria de Imprensa

Dentre os resultados da pesquisa apresentados pela Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na 36ª edição da Expointer estão as cultivares estrangeiras de citros: uma laranja de polpa vermelha, um híbrido de tangerina sem sementes e um limão do grupo Siciliano. Tais variedades são opções interessantes aos produtores que procuram fornecer variedade aos mercados e também aos consumidores. As três cultivares de citros estarão à disposição na Casa de Tecnologia do Mapa e no Espaço Caminhos da Integração da Emater/RS-Ascar, localizada na quadra 37 do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio/RS. A feira ocorre de 24 de agosto a 1º de setembro.

Cara Cara

A laranja de polpa vermelha, também conhecida como ‘Cara Cara’, apresenta excelente qualidade para o consumo in natura, sendo muito valorizada por sua coloração avermelhada e por não possuir sementes. Seu suco tem alta concentração de açúcares e baixa acidez e é marcado pelo tom róseo. Na culinária internacional, a ‘Cara Cara’ é muito utilizada para enfeitar pratos.

A melhor época para o plantio dessa laranja é na meia-estação, com colheita de junho a julho. A coloração e o sabor dependem da região plantada. Em locais de temperaturas amenas, a laranja terá coloração mais intensa. Mas ela também pode ser cultivada em locais úmidos e de altas temperaturas.

Nadorcott

O híbrido de tangerina, denominado Nadorcott, caracteriza-se pela casca fina e pela cor atrativa vermelho-alaranjada. Ela produz um suco bem doce, mas diferentemente da ‘Cara Cara’, é muito ácido. No mercado, esse citros se destaca por ser fácil de descascar e por não possuir sementes.

No Rio Grande do Sul, a colheita do Nadorcott é realizada de julho a agosto. Os frutos produzidos são pequenos e sensíveis a queimaduras do sol. A cultivar produz por ano, aproximadamente, 30 toneladas por hectare, sendo essa uma das grandes vantagens do híbrido para o produtor.

Limão ‘fino’

O limão ‘fino’ do grupo Siciliano apresenta excelente qualidade tanto para o consumo in natura, quanto para a produção industrial de suco, que tem acidez elevada. A colheita no Estado é feita de julho a setembro. E dependendo da condição de cultivo, tem produção anual de 50 toneladas por hectare.

Os três tipos de citros se destacam pelo sabor marcante. No Brasil, eles só estão sendo produzidos no Rio Grande do Sul. E, são uma grande aposta tanto dos pesquisadores, quanto dos produtores, que já estão tendo o retorno do investimento através da boa aceitação no mercado.

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