Fórum discute futuro dos bioinsumos no agro em outubro

O uso de bioinsumos tem ganhado cada vez mais espaço no agronegócio brasileiro, combinando altas produtividades com práticas sustentáveis. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a adoção dos bioprodutos pode gerar uma economia de até US$ 5,1 bilhões nas principais culturas de gramíneas, além de reduzir cerca de 18,5 milhões de toneladas de emissões de CO₂ equivalente.

Para discutir os avanços e desafios desse setor, o 2º Fórum Bioinsumos no Agro será realizado no próximo dia 9 de outubro, no auditório da Ocesp, em São Paulo. O evento reunirá autoridades, pesquisadores e representantes de empresas ligadas ao segmento biológico, promovendo um espaço de diálogo entre os setores público e privado.

A programação contará com dois painéis principais — “Prioridades para o desenvolvimento sustentável” e “Modelos de Negócios, Gestão e Marketing” — além de uma mesa redonda sobre regulamentação, com foco nas perspectivas relacionadas à Lei dos Bioinsumos. Entre os participantes confirmados estão autoridades do governo de São Paulo e representantes de entidades como Abinbio, Abisolo e Abag.

Além de contribuírem para a sustentabilidade, os produtos biológicos apresentam vantagens como baixo impacto ambiental, biodegradabilidade e melhora da saúde do solo. Também têm aplicação no controle de pragas e doenças, na promoção do crescimento vegetal, na fertilização e na resistência das plantas ao estresse, consolidando-se como ferramentas estratégicas para o futuro da agricultura.

O Fórum é promovido pela Embrapa, pelo Sistema Ocesp e pela Sociedade Rural Brasileira (SRB), com organização da Araiby.