LDC divulga resultados financeiros do primeiro semestre de 2025
Grupo registrou crescimento de volume e ampliou investimentos em grãos, oleaginosas e alimentos voltados ao consumidor final
A agroindústria iniciou o segundo semestre de 2025 com queda de 1% em julho ante o mesmo mês do ano passado, dando sequência ao processo de desaquecimento observado desde maio. É o que revela a pesquisa sobre o volume de produção agroindustrial do FGVAgro. No ano, a retração é de 0,6%.
Análises dos pesquisadores do FGVAgro indicam que por trás dessa perda de dinamismo está a desaceleração pela qual a própria economia brasileira tem passado. Conforme os especialistas, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) tem registrado contração desde maio, entre outros motivos, devido à política monetária bem restritiva adotada pelo Banco Central para fazer a inflação convergir para a sua meta.
Nos resultados da agroindústria de julho, os setores que mais apresentaram desaquecimento foram: Biocombustíveis (–30,4%), Bebidas (–8,8%) e Alimentos de Origem Vegetal (–0,6%). Para os pesquisadores, enquanto a perda de dinamismo é quase generalizada entre os setores de Produtos Alimentícios e Bebidas, a contração entre os Produtos Não Alimentícios se deve exclusivamente à forte redução na produção de etanol hidratado, refletindo uma preferência do setor sucroalcooleiro por uma safra mais açucareira.
Ainda segundo a pesquisa, por mais que tenha havido contrações expressivas na moagem de café e na produção de suco de laranja, ainda não é possível atribuí-las ao tarifaço, já que as quedas observadas em julho seguiram o mesmo padrão observado desde maio.
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