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Em 2026, a Expedição Cerrado chega à sua 15ª edição, consolidando-se como a maior e mais antiga expedição estudantil voltada ao setor agro no Brasil. Realizada pelo Grupo de Experimentação Agrícola (GEA) da Esalq/USP, a iniciativa promove imersão técnica no Cerrado brasileiro, reunindo acadêmicos, profissionais e empresas em uma experiência prática no campo.
O GEA foi criado em 1992 pelo professor José Laércio Favarin, com o objetivo de oferecer aos alunos uma vivência prática da agricultura ainda dentro da universidade. Com o lema “conhecimento, dedicação e trabalho”, o grupo estuda grandes culturas em 24 hectares de área experimental da Esalq, aplicando teorias aprendidas em sala de aula na prática.
A Expedição Cerrado, organizada por alunos e patrocinada por empresas privadas, nasce do interesse dos estudantes em conhecer diferentes realidades de produção no Brasil. O roteiro inclui visitas a propriedades rurais, cooperativas, centros de pesquisa e empresas ligadas à cadeia produtiva. O foco é oferecer uma visão completa do setor, abrangendo tecnologias de cultivo, mecanização, manejo sustentável, logística e comercialização de grãos.
Além das visitas técnicas, os participantes têm contato com a diversidade regional, fortalecendo a formação acadêmica por meio de experiências práticas e trocas diretas com produtores e pesquisadores.
A edição de 2026 ocorrerá entre janeiro e fevereiro, com foco nos estados do Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul, regiões estratégicas na produção das principais culturas agrícolas do país. Os estudantes percorrerão mais de 6.500 km, visitando cidades como Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Sapezal, Pontes e Lacerda, Cuiabá e Campo Grande, em um roteiro de mais de 21 dias.
“A ideia das visitas é criar uma roda de conversa com o produtor para discutir o manejo da propriedade, unindo a teoria da sala de aula com a prática do campo”, explica Vitor Ferrari Sia, um dos coordenadores da Expedição e membro do GEA.
Ao longo de 15 anos, a Expedição Cerrado reafirma seu papel na formação de profissionais mais preparados e conscientes, inspirando novas gerações a transformar conhecimento em prática e a valorizar o Cerrado como patrimônio agrícola do Brasil.
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