Caixa registra crescimento de 35% na contratação de crédito rural na safra 2017/2018
De 1º de julho a 21 de setembro, banco emprestou R$ 800 milhões. Expectativa é de que o movimento de alta continue, impulsionado pela redução das taxas de juros
Pensando nisso, os palestrantes irão compartilhar experiências e estudos sobre transições administrativas, analisando desafios e soluções encontradas referentes à "Sucessão", tema central da presente edição do Fórum. No primeiro painel expositivo, Fábio Mizumoto, especialista em empresas familiares e sucessão da Fundação Getulio Vargas (FGV), irá abordar Governança e Sucessão no Agronegócio. Serão discutidos estudos que indicam que a instituição familiar fortalece a atividade profissional. Segundo ele, "a relação entre família e administração empresarial acumula conhecimentos tácitos, experiência e rede de contatos que permitem antecipar tendências e acessar recursos fundamentais para os negócios".
Mizumoto explica que existem dois tipos de governança: o de empresas em atividade durante a geração do fundador e o de companhias administradas a partir da segunda geração ou de sociedades empresariais. "É necessário planejar a sucessão hoje e estabelecer a forma de governança que permitirá fazer a transição de gerações", observa.
Participa do primeiro painel, como moderador do debate entre palestrantes, Marcelo Vieira, presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB). Segundo o gestor, um novo modelo de agronegócio está surgindo e exige estratégias de adaptação por parte das empresas: "O agronegócio brasileiro tem evoluído cada vez mais na direção de uma estruturação empresarial que leva a uma gestão profissionalizada, com uma crescente escala". Vieira acredita que com esta mudança, o produtor familiar está mais exposto a riscos, e é quem deve se preparar melhor para o futuro: "devemos cada vez mais investir para preservar a viabilidade deste importante segmento de nosso agronegócio", conclui Marcelo Vieira.
Será apresentado no segundo painel, intitulado Sucessão nas Empresas do Agronegócio, o relato de uma companhia que se preparou para o futuro: a Cocamar Cooperativa Agroindustrial. Segundo Luiz Lourenço, presidente do conselho de administração da empresa, "uma das principais discussões das cooperativas do agronegócio é a sucessão". Durante a palestra, o público conhecerá detalhes da bem-sucedida transição realizada pela Cocamar. "No final dos anos 1990, foram iniciados estudos e discussões sobre qual estratégia adotar neste processo. O modelo evoluiu e a nova forma de gestão oferece segurança e transparência para os cooperados, que entendem que há uma administração profissional à frente dos negócios”, relata.
O terceiro painel tem como tema Sucessão nas Entidades do Agronegócio. Entre os participantes está Arlindo Moura, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA). De acordo com Moura, a ABRAPA também reconhece o sistema de governança como caminho para processos de sucessão e administração eficientes. "O modelo de governança corporativa da ABRAPA prima pela aplicação racional, transparente e estratégica dos recursos. Esse modus operandi será apresentado no 6º Fórum Nacional de Agronegócios, assim como um resumo da trajetória, os cenários da cultura do algodão no Brasil e no mundo e os gargalos que ainda tiram competitividade do produtor brasileiro", pontua.
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