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Na próxima quinta-feira (25/9), a Rede de Socioeconomia da Agricultura da Embrapa realiza, às 10h, mais uma edição da série Debates em Socioeconomia, desta vez com foco na cadeia de valor da mandioca e suas oportunidades de desenvolvimento sustentável. O evento será transmitido ao vivo pelo canal da Embrapa no YouTube, com participação gratuita e aberta ao público.
O painel discutirá os principais entraves que limitam a competitividade da mandioca, como baixa mecanização, gargalos de comercialização e desafios tecnológicos. Também trará à tona as demandas prioritárias de pesquisa e as oportunidades de inovação capazes de dinamizar a cadeia, ampliar a inclusão produtiva e fortalecer sua governança.
Participarão do debate Robert S. Andrade L., pesquisador da Alliance of Bioversity International and Ciat, com abordagem global; Fábio Isaias Felipe, pesquisador do Cepea/Esalq-USP, com foco nas regiões Centro-Sul e Sudeste do Brasil; e Eloizio Barbosa Lopes Júnior, empresário e presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca e Derivados, que apresentará uma visão nacional, com ênfase nas regiões Norte e Nordeste.
Entre os moderadores estão os pesquisadores Carlos Estevão Cardoso e Alfredo Augusto Alves, ambos da Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA).
A mandioca, cultura estratégica para o Brasil, é resiliente às mudanças climáticas e versátil como matéria-prima — usada para farinha, fécula, ração animal e bioprodutos. Job Lucio Gomes Vieira, supervisor de Inteligência Estratégica da Assessoria de Estratégia (Aest) explica que, ao reunir especialistas de diferentes regiões e perspectivas, o seminário busca consolidar uma visão plural e integrada sobre como transformar seu potencial em vetor de desenvolvimento rural, inclusão produtiva e sustentabilidade.
Já para o pesquisador Carlos Estevão Cardoso, “mais do que apresentar diagnósticos, o encontro pretende propor caminhos práticos. Espera-se que os debatedores contribuam para mapear gargalos, indicar prioridades de pesquisa e inovação tecnológica, fortalecer a articulação institucional e identificar oportunidades de mercado para aumentar a competitividade da mandioca brasileira”, conclui.
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