Cooperação EUA e RS inicia treinamento para combate à seca

Em parceria com o Consulado-Geral dos Estados Unidos (EUA) em Porto Alegre, o Governo do Rio Grande do Sul iniciou um treinamento em gestão de recursos hídricos, intitulado Cooperação EUA-RS para Mitigar a Seca

05.10.2022 | 14:23 (UTC -3)
Semea/Divulgação Seapdr

Técnicos gaúchos e norte-americanos estão trocando conhecimentos para melhorar o combate à seca. Em parceria com o Consulado-Geral dos Estados Unidos (EUA) em Porto Alegre, o Governo do Rio Grande do Sul iniciou um treinamento em gestão de recursos hídricos, intitulado Cooperação EUA-RS para Mitigar a Seca.

Virtual e gratuito, o treinamento conta com o apoio de entidades norte-americanas, como o Departamento do Interior dos EUA, o Centro Nacional de Mitigação da Seca, a agência espacial NASA e o USDA (Departamento de Agricultura).

Além do encontro realizado no final da semana passada, haverá mais duas sessões, nos dias 5 e 26 de outubro, que explorarão temas como o uso de dados para entender o impacto da seca na agricultura; abordagem integrada para a redução do risco de seca; e mitigação, preparação e resposta à seca.

Participam do treinamento técnicos de duas secretarias estaduais: Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).

A secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, ressaltou que o treinamento permitirá produzir novos modelos para o uso da água e o enfrentamento da seca. “Essa parceria será fundamental para acharmos soluções para essas problemáticas que não são específicas do RS, mas mundiais”, afirmou.

O secretário da Agricultura, Domingos Velho Lopes, apontou a necessidade de atividades conjuntas. “Ao lado dos técnicos americanos, estamos construindo soluções mundiais, para a preservação dos recursos naturais e mitigação da seca”, disse.

Durante o primeiro encontro, o professor Mark Svoboda, da Universidade de Nebrasca, citou algumas estratégias que podem ser empregadas no combate à seca. “Nós não vamos evitar a seca, mas nós vamos reduzir os efeitos nocivos que a seca pode trazer para as populações e para as economias do globo. Nós podemos, por exemplo, trabalhar com sistemas precoces de alerta e ter um planejamento específico para a seca”, pontuou.

O público-alvo do treinamento inclui também acadêmicos, formuladores de políticas públicas, grupos de combate à seca e representantes da sociedade civil envolvidos em planejamento.

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