Certificação de funcionalidade de produtos é tema de encontro entre o programa Adjuvantes da Pulverização e a Coopercitrus

Profissionais da cooperativa, que é referência na comercialização de insumos, vão a laboratório empregado em avaliações de funcionalidade de adjuvantes

04.10.2022 | 14:21 (UTC -3)
Fernanda Campos
Profissionais da cooperativa, que é referência na comercialização de insumos, vão a laboratório empregado em avaliações de funcionalidade de adjuvantes. - Foto: Divulgação
Profissionais da cooperativa, que é referência na comercialização de insumos, vão a laboratório empregado em avaliações de funcionalidade de adjuvantes. - Foto: Divulgação

Primeira cooperativa do Brasil a comercializar somente adjuvantes agrícolas reconhecidos pelo selo do programa ‘Adjuvantes da Pulverização’, a Coopercitrus participou de um encontro técnico com especialistas do Centro de Engenharia e Automação (CEA). Órgão do Instituto Agronômico (IAC) sediado em Jundiaí, vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP, o centro de pesquisas abriga um laboratório bem equipado, dedicado a certificar a funcionalidade de adjuvantes agrícolas.

Criado há mais de 20 anos, o programa Adjuvantes da Pulverização é financiado com recursos privados. Une companhias do agronegócio ao CEA-IAC e deu origem ao “Selo de Qualidade CEA-IAC”. Este, é concedido apenas a fabricantes que submetem adjuvantes agrícolas a metodologias científicas de análise e certificação de funcionalidades de tais produtos.

Segundo o pesquisador científico e diretor do CEA-IAC, Hamilton Ramos, adjuvantes constituem produtos químicos dotados de propriedades como espalhante, umectante e outras. Estes insumos são associados à calda dos defensivos agrícolas, com objetivo de melhorar o desempenho de tratamentos agroquímicos frente a pragas, doenças e plantas daninhas nas lavouras.

Adesões ao selo

“Após a parceria da Coopercitrus com o ‘Adjuvantes da Pulverização’, há cerca de dois anos, mais de 20 fabricantes de adjuvantes agrícolas aderiram à busca do selo”, resume Ramos. Conforme o pesquisador, no evento com a Coopercitrus foi apresentado ainda um balanço de atividades recentes do CEA-IAC. A cooperativa e o centro de pesquisas trataram também de critérios, em estudo, para aprimorar processos de recomendação de adjuvantes no País.

Ramos adverte que ao contrário dos defensivos agrícolas ou agroquímicos, os adjuvantes agrícolas são isentos de registro oficial no Brasil. “Essa lacuna regulatória traz riscos potenciais quanto à qualidade dos produtos em geral”, observa ele. “Um adjuvante de má-qualidade, mesmo quando associado a um defensivo agrícola eficaz, ocasiona perdas relacionadas a investimentos do agricultor para controlar pragas, doenças e plantas daninhas.”

Sediada no município paulista de Bebedouro, a Coopercitrus é a cooperativa líder do Estado de São Paulo na área de comercialização de insumos, máquinas e implementos agrícolas, e também uma das maiores do Brasil. Conta com mais de 60 filiais, apoio técnico e estruturas para atendimento nas diferentes culturas agrícolas, nos Estados de SP, MG e GO. A carteira de associados da Coopercitrus reúne hoje mais de 35 mil agropecuaristas.

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