Chuvas marcam início da safra de soja, mas deixam produtores em alerta para manejo de plantas daninhas

Com plantas daninhas germinando por conta das chuvas, o desafio nessa época é ainda maior para o agricultor, que deve tomar decisões mais assertivas para evitar prejuízos com a matocompetição

04.10.2022 | 14:50 (UTC -3)
Flávia Camargo
Com plantas daninhas germinando por conta das chuvas, o desafio nessa época é ainda maior para o agricultor, que deve tomar decisões mais assertivas para evitar prejuízos com a matocompetição. - Foto: Divulgação
Com plantas daninhas germinando por conta das chuvas, o desafio nessa época é ainda maior para o agricultor, que deve tomar decisões mais assertivas para evitar prejuízos com a matocompetição. - Foto: Divulgação

Este ano, o início do período de plantio da safra 2022/23 de soja foi marcado pela ocorrência de chuvas do Centro-Oeste ao Sul do Brasil. A antecipação das chuvas trouxe condições favoráveis para a semeadura, mas também para a emergência das plantas daninhas, exigindo mais atenção do produtor.

“Como as chuvas chegaram antes, estamos notando uma maior ocorrência inicial de plantas daninhas nas lavouras. Como é no início do ciclo da cultura que se define grande parte do seu potencial produtivo, é importante que os produtores realizem uma boa dessecação para semear no limpo, adotem o manejo sequencial e utilizem herbicidas pré-emergentes no manejo”, destaca João Ibelli, gerente de Portfólio de Herbicidas da ADAMA, companhia integrante de uma das maiores holdings do agronegócio global.

João Ibelli, gerente de Portfólio de Herbicidas da ADAMA
João Ibelli, gerente de Portfólio de Herbicidas da ADAMA

Muitas lavouras receberam chuvas antes mesmo do final do vazio sanitário, em que é proibido o cultivo de soja. Os primeiros Estados a terem a semeadura autorizada foram o Paraná, a partir de 11 de setembro, e o Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a partir de 15 de setembro. Já a Bahia e o Rio Grande do Sul, por exemplo, ainda não podem semear a leguminosa, que só deverá ocorrer a partir de 07 e 10 de outubro, respectivamente, conforme portaria do Ministério da Agricultura que estabeleceu os calendários de semeadura da safra 2022/23.

Em muitas dessas regiões produtoras, as chuvas marcaram presença ainda em junho, julho e agosto. Por isso, uma dessecação bem feita é o primeiro passo para minimizar o problema de plantas daninhas na lavoura, destaca Ibelli. “Primeiramente, o produtor precisa identificar quais são as plantas daninhas mais preocupantes na sua área e buscar por produtos que atendam às suas necessidades, como Araddo, por exemplo, que tem amplo espectro de controle. Além de controlar daninhas como capim-amargoso, capim pé-de-galinha, buva, leiteiro e caruru, o herbicida não tem restrição de intervalo entre a aplicação e a semeadura e conta com mecanismo de ação diferenciado, sem efeito antagônico”, ressalta.

No caso de identificar plantas daninhas em estádios mais avançados ou de difícil controle na área, o manejo sequencial pode ser necessário. Pensando nisso, a ADAMA desenvolveu Cheval, herbicida completo que combina ação pós-emergente, ideal para aplicação sequencial na dessecação, com efeito pré-emergente. “Cheval foi desenvolvido em uma exclusiva formulação T.O.V., com alta concentração de ingredientes ativos, para compor o programa de manejo do produtor e auxiliar principalmente no controle das daninhas resistentes ao glifosato, como a buva e o capim-amargoso”, destaca Ibelli.

O especialista explica ainda que como as plantas daninhas germinam em vários fluxos, devido aos diferentes níveis de dormência de suas sementes, pode ser necessária ainda a utilização de herbicidas pré-emergentes, já que eles agem na diminuição do banco de sementes das plantas daninhas na lavoura, evitando que a área seja infestada novamente. “Hoje já temos no mercado herbicidas pré-emergentes muito eficientes, como Apresa, por exemplo, que possui uma combinação exclusiva de ingredientes ativos. Podendo ser utilizado tanto no sistema aplique-plante quanto no plante-aplique, Apresa é indicado para o controle tanto de gramíneas, como o capim-amargoso e o capim-pé-de-galinha, quanto de folhas largas como caruru, sem causar interferência na cultura”, afirma Ibelli.

Com a matocompetição podendo reduzir em até 80% a produtividade das lavouras de soja, os produtores devem ficar atentos à ocorrência dessas plantas e manejá-las no momento adequado. Portanto fazer uma boa dessecação e utilizar pré-emergentes permitem que a semeadura e o desenvolvimento inicial da soja ocorram no limpo.

Programa #BomdeSoja | Manejo de Plantas Daninhas

Com portfólio robusto em herbicidas, a ADAMA trouxe ao mercado o Programa Bom de Soja | Manejo de Plantas Daninhas, composto por diferentes herbicidas para o combate ao problema. Araddo, por exemplo, é o herbicida indicado para o segmento de dessecação pré-plantio da soja e está sendo um grande sucesso no campo, enquanto Apresa é o pré-emergente da companhia com combinação exclusiva de ativos, e Cheval é a solução inovadora para a sequencial na dessecação e o manejo de resistência. Apresa e Cheval são lançamentos da ADAMA para a safra 2022/23.

Além de Araddo, Cheval e Apresa, fazem parte do Programa #BomdeSoja os seguintes herbicidas: Poquer, Patrol e Prompt. Um portfólio completo para todos os desafios que o produtor enfrenta durante a safra.

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