Manejo biológico garante competitividade no mercado global
A agregação de valor com uso de bioinsumos no setor de frutas será apresentada no Conexão Abisolo
Na hora de renovar ou ampliar o maquinário agrícola, a escolha da colhedora é uma das decisões mais importantes para garantir produtividade e eficiência. Uma dúvida muito comum entre os agricultores é optar por um modelo axial ou híbrido. Ambos apresentam vantagens e características próprias e entender suas diferenças é fundamental para assegurar o melhor desempenho e o retorno sobre o investimento.
Anderson Schofer (na foto), especialista em colhedoras da Massey Ferguson, explica que a principal diferença entre os dois modelos está no sistema de trilha. A colhedora axial utiliza um único rotor responsável para realizar a trilha - processo de separação do grão da vagem, espiga ou cacho - e separação da palhada. É um sistema mais contínuo, ideal para grandes volumes de massa colhida. Já a híbrida combina dois sistemas dedicados: um cilindro convencional somente para trilha, seguido por dois rotores separador responsáveis pela separação final dos grãos. Essa configuração une a eficiência da trilha convencional à performance de baixas perdas na separação do sistema axial.
Segundo Schofer, a decisão deve ser baseada em uma análise técnica alinhada às condições da lavoura. “A escolha deve considerar tipo de cultura, área e objetivo de produtividade, e não apenas preço ou potência”, orienta. O especialista lista os principais pontos a serem avaliados:
Tanto os modelos axiais quanto híbridos podem contar com tecnologias avançadas que fazem diferença no campo, como piloto automático com GPS, monitoramento em tempo real de produtividade e umidade, sistemas de gestão de frota, telemetria, diagnóstico remoto e alertas de manutenção. A presença dessas soluções não está vinculada ao sistema de trilha, mas a configuração escolhida pelo produtor. “Tanto híbridas quanto axiais podem ser altamente tecnológicas, o diferencial está na aplicação da tecnologia ao tipo de sistema”, esclarece o especialista.
A adoção dos modelos também varia de acordo com a região e a cultura predominante. Na região Sul, por exemplo, a diversidade de culturas e o maior número de propriedades menores favorecem a preferência por colhedoras híbridas, que garantem versatilidade. Já no Centro-Oeste, onde predominam grandes áreas de soja e milho, a demanda por alta produtividade impulsiona a escolha pelas colhedoras axiais.
Schofer reforça que não existe um modelo “melhor” e sim o mais adequado para cada operação. “Antes de decidir, o produtor deve avaliar suas culturas, área de plantio, tipo de solo, disponibilidade de mão de obra, custo de manutenção e metas de produtividade. Contar com a consultoria técnica de um representante ou concessionária especializada é fundamental para tomar uma decisão assertiva e garantir que o investimento gere os resultados esperados”, finaliza.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura