Morre Lourival Carmo Monaco, referência no setor citrícola
Citricultor e engenheiro agrônomo, Monaco foi presidente do Fundecitrus de 2008 a 2024
A Cargill anunciou hoje que pretende cortar cerca de 5% de sua força de trabalho global. Isso equivale a aproximadamente 8 mil empregos. A decisão vem após uma queda na receita durante o último ano fiscal, afetada pela baixa nos preços das commodities agrícolas. As informações foram divulgadas pela Agência Reuters.
A redução de postos de trabalho ocorrerá principalmente ao longo deste ano. De acordo com Brian Sikes, presidente e CEO da Cargill, a medida visa simplificar a estrutura organizacional da empresa.
"Nosso objetivo é remover camadas de gestão, ampliar o escopo de responsabilidades dos gerentes e reduzir a duplicação de tarefas", explicou Sikes em um memorando obtido pela Reuters.
A Cargill, que possui 160 anos de história, passa por mudança estratégica em sua estrutura de operações. Como parte do processo, a empresa planeja reduzir sua força de trabalho global em cerca de 5%. No ano fiscal de 2024, que terminou em maio, a companhia registrou uma receita de US$ 160 bilhões, uma queda significativa em relação aos US$ 177 bilhões do ano anterior.
A companhia afirmou que menos de um terço dos seus negócios atingiu as metas de receita no último ano fiscal. Essa situação motivou a empresa a revisar sua estrutura e a reduzir o número de unidades operacionais de cinco para três, como parte da estratégia planejada para 2030.
Os cortes de empregos na sede, localizada em Minnesota, EUA, começarão a partir de fevereiro de 2025. Cerca de 475 funcionários serão afetados de maneira direta. Esses trabalhadores receberão pacotes de indenização e serviços de recolocação, conforme informado em carta enviada ao Departamento de Emprego e Desenvolvimento Econômico de Minnesota.
Apesar das dificuldades, Sikes assegurou que os impactos nas operações e nas equipes de linha de frente serão minimizados: "vamos continuar trabalhando para entregar valor aos nossos clientes".
Em 9 de dezembro, conforme a Reuters, Sikes realizará reunião para fornecer mais detalhes sobre a reestruturação em curso. Além disso, em países onde a comunicação imediata com os empregados afetados é possível, a Cargill já começou a agendar reuniões para explicar os próximos passos.
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