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Um dos maiores nomes da citricultura faleceu na última semana. Lourival Carmo Monaco, citricultor e engenheiro agrônomo, foi presidente do Fundecitrus de 2008 a 2024, e deixou um legado no setor.
Mestre e Doutor pela Universidade da Califórnia, Monaco atuou nos conselhos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Sebrae e Cenal. Entre suas atividades profissionais, foi pesquisador científico do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Diretor-Geral do Instituto Agronômico, Presidente da Academia de Ciências de São Paulo, Secretário da Secretaria de Tecnologia Industrial (STI), do Ministério da Indústria e do Comércio (MIC), Secretário da Comissão Nacional de Energia (CNE), Presidente da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), do Ministério da Ciência e da Tecnologia e Secretário da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.
Fortemente envolvido com os ideais de sustentabilidade e inovação, sempre trabalhou em busca de inovação e tecnologia para o setor. A frente do Fundecitrus, inspirou que esses pontos fossem fortemente incorporados à instituição.
O diretor-executivo do Fundecitrus, Juliano Ayres, lamentou a partida de Monaco, com quem dividiu a gestão do Fundecitrus nos últimos anos. “Monaco foi um personagem profundamente marcante na história da citricultura. Sua capacidade de gestão, de planejamento e de visão sobre o futuro do nosso setor foi decisiva para enfrentarmos grandes desafios. Foi o presidente com maior tempo de gestão da história do Fundecitrus, e deixa um legado amplo, indescritível e intocável de colaboração, dedicação e amor”, salientou.
Lourival Carmo Monaco deixa esposa e quatro filhos.
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