Capim pé-de-galinha ameaça produtividade e exige manejo estratégico

UPL alerta para a agressividade da planta daninha e destaca solução que amplia a segurança no controle antecipado

17.09.2025 | 07:40 (UTC -3)
Rafael Iglesias

PUBLIEDITORIAL

O capim pé-de-galinha (Eleusine indica) é uma das plantas daninhas mais agressivas da agricultura brasileira. De acordo com a Embrapa, cada exemplar pode produzir de 120 a 140 mil sementes, com alta capacidade de germinação e rápida dispersão pelo campo.

Diante desse cenário, a UPL Brasil – parte do Grupo UPL (NSE: UPL, BSE: 512070, LSE: UPLL), fornecedor global de soluções agrícolas sustentáveis –, alerta os agricultores para os riscos de infestação desse inimigo da produtividade, cujo manejo é desafiador e pode comprometer a colheita da próxima safra de soja.

Rafael Rovêa, gerente de marketing para herbicidas da UPL Brasil, explica: “O capim pé-de-galinha possui características que o tornam facilmente adaptável a diferentes tipos de solo e condições climáticas. Essa versatilidade permite que ele se estabeleça em diversos ambientes agrícolas, causando prejuízos diretos e indiretos em cultivos importantes, como a soja”.

As perdas podem ser significativas: uma infestação pode reduzir em até 80% a produtividade da soja (de acordo com diversas instituições de pesquisa), além de liberar substâncias tóxicas que atrapalham o desenvolvimento de culturas, como o milho, dificultando a germinação e o crescimento de raízes das plantas. Além disso, a competição intensa do capim pé-de-galinha por nutrientes, água, luz solar e espaço pode reduzir a disponibilidade desses recursos essenciais para as culturas, comprometendo seu crescimento saudável.

O especialista da UPL faz ainda um alerta importante: “Essa planta daninha pode ser hospedeira de patógenos, como vírus, fungos e pragas, que impactam negativamente os ganhos do produtor. Isso sem dizer que a presença de Eleusine indica dificulta também a colheita e pode provocar danos aos maquinários, atrelando a perda de produtividade a uma possível elevação de custos para o agricultor”.

O problema é agravado pela resistência crescente a determinados tipos de ingredientes ativos em diversas regiões produtoras. Isso limita a eficácia dos manejos convencionais. Nesse cenário, Rovêa destaca o papel de soluções inovadoras no controle do pé-de-galinha: “Thunder é um herbicida altamente sistêmico, desenvolvido pela UPL, que percorre toda a planta e promove controle eficaz mesmo em populações resistentes. Um de seus diferenciais é a capacidade de atuar sobre plantas de até 15 cm de altura, o que amplia a janela de aplicação e aumenta a segurança no controle”. Além do pé-de-galinha, o produto controla com eficiência alvos difíceis como a buva, e traz para o manejo de soja e milho um novo ingrediente ativo, associado a um inédito mecanismo de ação.

Rogério Castro, CEO da UPL Brasil, complementa: “Com o uso adequado de Thunder, o agricultor tem à sua disposição uma ferramenta diferenciada para manter a produtividade, otimizar o uso de insumos e produzir com rentabilidade, mesmo diante do aumento da resistência de plantas daninhas, como o capim pé-de-galinha. Tudo isso de maneira sustentável, refletindo o compromisso da UPL com a inovação baseada em pesquisas científicas e em testes rigorosos que garantem a qualidade do nosso portfólio”.

Para garantir máxima eficácia, a recomendação da UPL é a aplicação do Thunder em associação com adjuvantes à base de óleo metilado de soja, como Strides, que melhoram a aderência e a penetração do produto nas folhas. Essa integração potencializa o controle das plantas daninhas e contribui para um manejo mais seguro e sustentável. Ainda, a UPL recomenda o manejo completo, realizado com a aplicação sequencial de um herbicida como Trunfo.

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