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O Conselho de Supervisão da Bayer AG decidiu prorrogar o contrato do CEO Bill Anderson até 31 de março de 2029. O vínculo anterior terminaria em 2026. Anderson assumiu o comando da empresa em junho de 2023.
A decisão ocorre em meio a uma ampla reestruturação. A Bayer implementa medidas para fortalecer o pipeline farmacêutico, elevar a rentabilidade da divisão agrícola, reduzir dívidas, conter riscos jurídicos nos Estados Unidos e simplificar sua estrutura organizacional.
“A empresa já mostra resultados claros, mas ainda há muito trabalho”, afirmou Norbert Winkeljohann, presidente do Conselho de Supervisão. Segundo ele, Anderson conduz um programa de recuperação decisivo para o futuro da Bayer.
No setor farmacêutico, a empresa lançou novos produtos com forte crescimento. No segmento agrícola, iniciou ações dentro de um plano de cinco anos para melhorar a margem de lucro. A Bayer também avançou com o modelo “Dynamic Shared Ownership”, que busca eliminar burocracias e acelerar decisões ao transferir poder para equipes próximas dos clientes.
Desde a adoção do novo modelo, conforme informou, a Bayer cortou pela metade os cargos de gestão e reduziu cerca de 11 mil postos de trabalho. A empresa se aproxima da meta de economizar 2 bilhões de euros até 2026. O endividamento também caiu.
Na frente jurídica, a Bayer executa uma estratégia múltipla para reduzir riscos decorrentes de disputas judiciais envolvendo glifosato nos Estados Unidos.
Anderson avalia que a Bayer avança bem, apesar dos desafios. “Nosso time tem o foco e o plano certos para transformar a Bayer na empresa de ciências da vida mais ágil, inovadora e enxuta”, disse.
Engenheiro químico, Anderson iniciou a carreira em 1989. Atuou em empresas como Biogen, Genentech e Roche, onde foi CEO da divisão farmacêutica antes de ingressar na Bayer.
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